Ao colocarmos no
escaparate o N.º 4 do BOLETIM MUNICIPAL DE AVEIRO estamos
conscientes de que esta publicação semestral, lançada há menos de
dois anos, já conquistou um espaço, um tempo e um público.
De facto, mal entrámos no mês de Outubro e logo fomos interrogados
por inúmeros aveirenses perguntando pelo número que ora se publica.
Apraz-nos registar este
pormenor da vida cultural de Aveiro porquanto o interpretamos como
um sinal de interesse, e, ao mesmo tempo de aprovação. Hoje, aliás,
ninguém duvida que o Boletim Municipal vingou.
Nós estamos seguros de
que assim será. Por isso nos corresponsabilizamos desde a primeira
hora. Sem preconceitos. Sem peias. Sem interesses. Apenas porque
trabalhar é preciso.
Justo é reconhecer que
não nos tem faltado o apoio indispensável nem a colaboração
valiosíssima de pessoas cujo estímulo reside apenas no amor que
dedicam às coisas da cultura. Sem essa ajuda desinteressada não
seria possível vencer os escolhos do caminho que percorremos.
Neste percurso, a nossa
acção está balizada por princípios que defendemos, segundo os quais
a cultura não é apanágio de alguns, enquanto que a informação é a
tradução da realidade factual do momento vivido por gregos ou por
troianos.
Por isso entendemos que
nestas páginas não pode haver lugar a panegíricos laudatórios de
pessoas ou de grupos nem a diatribes de qualquer natureza.
Assim, de consciência
tranquila, certos de pugnar tão somente pelo bem comum, não nos
preocupamos com vozes ou ecos dissonantes que directa ou
indirectamente se perscrutam ao longo da vereda que trilhamos.
Bem-vindas serão as
opiniões, os conselhos, as críticas dos que, de boa vontade, desejem
contribuir para o aperfeiçoamento duma obra que é afinal de todos os
munícipes.
Como tal, vimos dando o
nosso exemplo.
O nosso contributo – um
trabalho de grupo – está à vista. Com defeitos. Com virtudes. Como é
próprio do homem.
A todos quantos
colaboraram, o nosso muito sincero
BEM HAJAM
Custódio Ramos
Vereador do Pelouro
da Cultura |