Fábrica da Fonte Nova
Em 1882, Carlos da Silva Melo Guimarães fundou a Fábrica
da Fonte Nova, que se manteve até à década de 1930. As suas faianças
logo começaram a ser apreciadas tanto no País como nas Colónias e até no
Brasil. Os painéis de azulejo, as grandes talhas e as peças decorativas,
a par da louça utilitária, tiveram a consagração que a sua beleza e
acabamentos mereciam. Entre outros artistas aqui granjearam nome,
Licínio Pinto, Francisco Pereira, A. J. Mota, M. Paulino... das quais
mesmo entre nós se pode verificar a sua capacidade recreativa; disto são
exemplos as decorações em azulejaria no interior e no exterior da Casa
de Santa Zita (antigo palacete dos Viscondes da Granja) e nas paredes da
estação do caminho de ferro.
1 Azulejo com motivo das Pirâmides – Ass. F. Pereira –
C 18x20 – 1904 – Col. Dr. D. Cristo
2 Azulejo com decoração do Real Convento de Santa Joana
– Ass. F. Pereira – C 30x21 – 1903 – Col. Dr. D. Cristo
3 Jarra com motivos do Canal das Pirâmides – Ass. A. J.
Mata – C 36x17x17 – 1927 – Col. Dr. D. Cristo
4 Painel com as Primeiras Fornadas das 1.as
Fábricas aveirenses de faiança, com suas datas – C 111x42 – s/ data –
Col. Dr. D. Cristo
5 Cesto (Macola) com tainhas – C 21x76 – s/ data –
Col. J. Sarabando
6 Embarcações no Vouga – Ass. M. Paulino – C 28x33x 15 –
1895 – Col. J. Sarabando
7 Canal das Pirâmides – C 24x32 – 1916 – Col. J.
Sarabando
8 Tinteiro com motivos da Ria – C 16x23x15 – 1939
– Col. Dr. M. Candal
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