J. M. Cordeiro de Sousa, As últimas campas das fundadoras do Mosteiro de Jesus, Vol. XIV, pp. 206-213

AS ÚLTIMAS CAMPAS QUE ESTAVAM

NO CARNEIRO DAS FUNDADORAS

DO MOSTEIRO DE JESUS

NA chamada capela das Fundadoras no claustro do mosteiro de Jesus de Aveiro, há uma lápide encastrada na parede que diz assim:


EM  DIR.TO  DO  ALTAR  JAZ  EM  H CAIXAÕ
DE CHUMBO OS OSSOS DAS VENERAVEIS
FVNDADORAS  DESTE  CONV.TO  D. MARIA
DE ATAIDE D. MASiA PER.A D. ANT.A DE NORONHA
D. LEONOR DE MENEZES . D. IZABEL DE CASTRO


Ora as campas que formavam as paredes do ossuário a que esta inscrição se refere eram oito e haviam pertencido às sepulturas das madres D. Maria de Ataíde, D. Mecia Pereira, D. Leonor de Meneses, D. Isabel de Castro e D. Brites de Meneses, D. Antónia de Noronha, D. Brites Ferraz, D. Guiomar Pinto, D. Antónia de Sousa, e D. Inês de Noronha. Vê-se pois que estavam lá as campas, e é lícito supor que também os ossos, de mais quatro religiosas do que as mencionadas na inscrição: as das madres D. Brites Ferraz, D. Guiomar Pinto, D. Antónia de Sousa e D. Inês de Noronha, não falando em D. Brites de Meneses que estava junta com D. Leonor de Meneses e D. Isabel de Castro.

Porque não figuram os nomes destas senhoras na inscrição? Teriam trazido para o carneiro as suas campas abandonando os ossos? Não é crível. Não eram fundadoras? Mas as três últimas que ali figuram como tal, entraram para a clausura muitos anos depois da fundação do mosteiro. D. Leonor de Meneses só professou em 1472, e as outras duas senhoras em 1501 e 1504(1). / 207/

O facto de lá se encontrarem as suas loisas sepulcrais só pode então explicar-se por serem precisas 8 lajes para com elas formar as paredes do carneiro que a fantasia da madre Prioresa tinha ideado em forma de cruz. Assim teriam ido buscar as 8 campas, talvez todas as que havia no mosteiro.

Das duas primeiras já me ocupei em artigo publicado anteriormente nas páginas sempre acolhedoras deste «Arquivo»(2).

*

AQVIAZ HA MVITO
R.DA E VIRTVOSA MADRE
HA MADRE DONA AN
TONIA DE NORONHA
FEZ PROFISAÕ HERA DE
1504 VIVEO E FALECEO
MVI SANTAMENTE VES
PORA DE NOSA SNRA
DE MARCO DE.I.S.Z.J
 

Caracteres latinos, com algumas geminações e letras inclusas. Na data do falecimento o algarismo 2 foi substituído por um Z, substituição vulgar, como a do 5 pelo S.

D. Antónia de Noronha não foi Prioresa, nem a inscrição a menciona como tal. Não encontro os seus registos, nem de profissão nem de óbito. Em 1504 consta apenas que professou D. Antónia de Sousa, em Setembro(3), e em 1521 não se registou nenhum óbito. De 1518 passa-se a 1525. Há aqui, evidentemente uma lacuna pois não é crível que nesses oito anos não falecesse nenhuma freira.

Esta senhora, diz-nos a inscrição, professou em 1504, isto é: quarenta anos depois da fundação do convento. Qual a razão porque é tida como fundadora? E se não foi fundadora nem Prioresa, porque foram os seus ossos levados para o carneiro? Apenas por ter uma campa que era preciso aproveitar? Deve ser outra a razão.


1) AQVI: IAZẼ AS MVI ELVS

2) TRES RELIGIOSAS MADRES DONA LIANOR DE MENESES E DONA ISABEL DE

3) CRASTRO: E: DONA BRITES / 208 /

4). DE MENESES: TODAS FORAM: PRIVLESAS NESTE MOSTEIRO : E O RE

5) GERÃO . E . GOVERNARÃO . Ẽ . MVITA VERTVDE E AVSERVAMCIA

Caracteres latinos com algumas geminações e letras inclusas. A 5.ª linha está escrita a meio da campa, correndo do lado da cabeceira para o dos pés.

Estas três senhoras eram parentes próximas, e assim se explica que fossem soterradas na mesma cova. Descendiam todas do valoroso conde de Viana, D. Pedro de Meneses.

D. Leonor era filha do bravo Governador de Ceuta D. Duarte de Meneses e de sua segunda mulher D. Isabel de Castro.

«Mũy acesa do amor de Deus e desejo de o servir, com humildes rogos e suplicações» implorou de sua mãe e do conde seu irmão, pois já os moiros lhe haviam ao tempo morto o pai, que a deixassem recolher-se no mosteiro de Jesus de Aveiro.

Opôs-se a nobre senhora, por D. Leonor ser a única menina dos oito filhos de seu defunto esposo, e haver disposto casá-la com o duque de Bragança D. Fernando − um bom partido, em verdade − não podendo faltar «ao concerto e contracto» que com ele fizera, e cuja efectivação apenas dependia da chegada dos irmãos D. Garcia, Bispo de Évora, o futuro prisioneiro de Palmela, que vinha em viagem de Roma; e D. João, Prior do Crato, que voltava de Marrocos.

D. Leonor, porém, é que não se conformava com tais projectos em que não fora ouvida, e apega-se com a Infante Santa Joana que também já «andava ferida da mesma seta», no delicado dizer de frei LUÍS DE SOUSA(4), e até lhe pedira informações dos rigores e santidade de vida do mosteiro de Jesus(5); mas, sobre tudo ao «poder de suas lágrimas» junto da mãe.

E «tantas chorou», diz ainda o elegante cronista, «que enfim a rendeu, e se poseram ambas a caminho para Aveiro», onde a madre Brites Leitoa lhe lançou o hábito de noviça no dia 6 de Dezembro de 1471 (6), professando passado o ano de «provaçô»(7). / 209 / [Vol. XIV - N.º 55 - 1948]

Sete anos andados, sempre «persseverãdo e crecêtando ẽ suas virtudes», foi escolhida para o cargo de sub-prioresa(8), até que, por morte da madre Brites Leitoa, em Agosto de 1480, á colocaram à frente da comunidade(9).

Mas «não eram as fôrças iguais ao espirito», e a sua «fraca e delicada cõpleysam» não pôde resistir aos trabalhos e vigílias do novo ministério. Uma tuberculose apossara-se daquele organismo depauperado por «tãta streyteza de vida». Então impetrou de Roma a resignação, e dois anos depois a 23 de Novembro de 1484, acabou seus dias(10) «ẽ muitas virtudes e perfeyçã que seria muy longo de contar».

D. Isabel de Castro, era filha de D. João de Noronha e de D. Joana de Castro, a herdeira da grande casa dos condes de Monsanto.

Os genealogistas não lhes acusam esta filha, mas os registos das profissões no mosteiro de Jesus revelam-nos a existência não só desta senhora, como de uma sua irmã D. Maria de Meneses(11).

Professou em Agosto de 1501(12), e vinte e quatro anos depois, por morte de D. Maria de Ataíde, foi ocupar o mais alto cargo na comunidade(13).

Durante os nove anos do seu priorado dedicou-se com toda a diligência ao governo e administração do mosteiro, mandando executar diversas obras. Construiu o coro e os altares da igreja; e mandou pintar o retábulo da capela-mor. Fez ainda a sacristia, e a capela de S. Simão, além de vários reparos e benfeitorias nas casas e oficinas(14). / 210 /

Por fim, cançada «dos muytos serviços e trabalhos», pelas 10 horas da manhã de uma quarta-feira dia 18 do gélido mês de Dezembro do ano de 1534, tendo recebido todos os Sacramentos que «afyncadamẽte» pedira, «acabou muyto santamẽte, como suas virtudes mereciã»(15).

Frei Luís DE SOUSA(16) confunde D. Brites de Meneses com D. Brites de Noronha. A que «era irmã de D. Leão de Noronha» era a filha de D. Henrique de Noronha e de D. Guiomar de Castro, que professou em Aveiro a 26 de Abril de 1517(17), e veio no ano seguinte com outras religiosas povoar o primeiro convento da Anunciada de Lisboa. Era sobrinha da Prioresa D. Isabel de Castro, irmã de sua mãe.

A D. Brites de Meneses que jazia na mesma cova com as suas antecessoras e parentes D. Leonor de Meneses e D. Isabel de Castro, deve ser a filha de um D. Henrique de Meneses, comendador-mor, como reza o seu registo de óbito(18). Faleceu em 1579 e fora duas vezes Prioresa.

De uma das eleições, em 1541, ficou-nos um registo no «Memoria!» do mosteiro, que provavelmente se lhe refere(19).

Se esse D. Henrique era o segundo filho daquele D. João de Meneses que, depois de enviuvar de D. Joana de Castro, foi Prior do Crato, e que se não foi comendador-mor, título que por natural exagero da madre escrivã ao redigir o registo de óbito da filha lhe foi atribuído, foi em verdade comendador da Azinhaga, e da Idanha-a-Velha, na Ordem de Cristo; a filha é mais uma senhora, esquecida pelos genealogistas, desta família que tantas religiosas deu ao mosteiro de Jesus.

r) AQVI : IAZ : A MVITO VER

2) TVOSA MADRE BRITEZ : FERAZ : PEREIRA: PRIVLESA : QE FOI DESTE / 211 /

3) CÕVEMTO: FVMDADO

4) RA : DO MOSTEIRO : DE SAM IOAM DE SETVVEL : FALECEO : CÕ MVITOS

5) SINAIS : DE ALCAMCAR : A GRORIA : A . X . 8 . DIAS DA . GOSTO. DE . I. S. 7. S.


Caracteres latinos com algumas geminações e letras inclusas. A data do dia da morte encontra-se expressa por forma pouco vulgar: as dezenas representadas pelo X romano e as unidades pelo algarismo arábico.

Corria o ano de 1519 e num domingo, 13 dias do mês de Fevereiro, D. Brites Ferraz professa no mosteiro de Jesus(20), recebendo o véu das mãos da madre D. Maria de Ataíde(21) já nossa conhecida(22), e tomando o nome de Soror Beatriz das Chagas de Cristo.

Pelos anos de 1525 resolvera D. Jorge de Lencastre fundar na sua vila de Setúbal um mosteiro onde, como medida de boa administração, fizesse recolher suas três filhas D. Helena, D. Maria, e D. Isabel, entregando-as à guarda do Patriarca S. Domingos, para o que lhes destinou certa casa «entre o chão do Sapal e a estrada que corre de Évora», onde antes pensara em fundar um convento de frades. E porque o mosteiro de Jesus de Aveiro tinha fama de vida austera e piedosa, pediu que dali lhe mandassem sete religiosas de bons costumes para entrarem nele como fundadoras.

Para lá foram em 18 de Maio de 1529 as madres D. Maria de Noronha, D. Margarida Pinheiro, D. Isabel Sodré, D. Isabel de Quadros, D. Brites Pereira, D. Mecia Juzarte, e a nossa D. Brites Ferraz(23), dando entrada na nova casa claustral no dia de S. João «com grande alegria do Mestre» e da Duquesa sua mulher.

Ao fim de três anos, porém, porque não se advertira «ao tempo que se comesou o edificio que era lugar baixo e apaulado»(24), voltou D. Brites doente para o seu convento de Aveiro onde, dezasseis anos passados, foi eleita Prioresa(25) / 212 /

Depois, em 1575, morria «com muitos sinais de alcançar a gloria», como nos diz a inscrição sepulcral(26).

             SA
DA MVITO RELEGI
       
 E
OZA M GIOMAR PI
MTA QVAL VIVEO ES
TE MOSTRO DE IESV S7
ANOS COMTA VIRTV
DE ACABOV SVA VID
A IS. DE MAIO DE . 1602
ANOS

Caracteres latinos. Algumas geminações e abreviaturas. O q da palavra qual na 4.ª linha, e o b da palavra acabou na 7.ª linha, são minúsculos.
 

Outra religiosa que nem foi fundadora, pois entrou para o mosteiro 81 anos após a fundação (27), nem o seu epitáfio nos diz que tenha sido Prioresa, e no entanto a sua campa, fora levada para o caneiro das Fundadoras.

   
 

A             E                         A

S . DA M . DONA ANT D

                                o
SOvSA . QVE FALES . PRIO
RESA . DESTE COMVEN
               o
TO . O PR DAGOSTO
               D 608

 

Caracteres latinos com geminações. Não sei quem fosse esta freira. Recordo-me de um Manuel de Sousa, senhor de Miranda, que teve 4 filhas professas: D. Maria, D. Leonor, D. Catarina, e D. Antónia, mas nada me autoriza a supor que se trate desta última.

Os registos de óbito do mosteiro apenas acusam em 1608 o falecimento de soror Ana da Coluna. No ano anterior faleceu a madre Antónia de S. Francisco, que havia três anos e dois meses era Prioresa. Seria esta senhora? É possível, / 213 / visto a inscrição dizer-nos que morreu nesse cargo, a ter-se enganado a madre escrivã ao assentar a data, ou, o que é mais natural, o canteiro ao insculpir a loisa(28).

Entre os registos das profissões deparo com um no ano de 1569 que pode referir-se-lhe(29).

  A
S . DA MADRE . DONA
INES DE NORONHA
PRIORESA . QVE FOI
DESTE MOSTEIRO
FALECEO . A ONZE .
DE MAIO. DE MIL .
      1 . 6 . 1 . 9

Caracteres latinos. Todos os de são geminados. Apesar do apelido de uma das mais nobres famílias do Reino, sou obrigado a confessar que não sei quem tenha sido esta senhora, e que os anos me levaram já a paciência para rebuscar entre os inumeráveis rebentos da frondosa árvore genealógica de Henrique II de Castela, qual tenha vindo emurchecer à sombra acolhedora das grossas paredes de Jesus de Aveiro. Apenas me dizem os assentos da Casa que professara em Outubro de 1557(30). Viveu portanto 62 anos por detrás das rexas conventuais. Nos assentos de óbito há um que creio ser o desta freira(31).

Lumiar, casa de Nossa Senhora do Carmo, Setembro de 1948.

J. M. CORDEIRO DE SOUSA

_________________________________________

(1)Vide Crónica da fundação do mosteiro de Jesus de Aveiro, editada em 1939 com erudito prefácio de ROCHA MADAHlL.

(2)As campas das Fundadoras do mosteiro de Jesus de Aveiro, vol. XIII, págs. 3 e segs. 

(3) − Cron. cit., pág. 197. Mem. de todas as Relilgiosas que ffeterõ proffisson, etc.

(4)Hist. de S. Domingos, P. II, liv. IV, cap. XIV.

(5)Cron. cit., pág. 93 .  

(6)«No anno do Senhor de myl quatrocentos setenta e hũ, aos seis dias do fies de dezẽbro entrou nesta casa e recebeo ho avito dona Lyanor de Meneses, ffilha do conde dõ Duarte». (Cron. cit., Memorial de todas as Religiosas que ffezerõ proffisson, etc.).

(7)«Ho ãno do Senhor de mill quatrocentos setenta e dois fez profissã a irmãa dona Lyanor de Meneses sobredita filha do conde dõ Duarte e da condessa dona Isabel de Càstro». (Idem, id.).

(8)«No ãno do Senhor de mil quatrocentos setenta e nove foy feyta soprioressa dona Lyanor de Meneses...» (Idem, id.). 

(9) «Neste meesmo anno e mes» (Agosto de 1480) «foy eleyta e confirmada e prioressa dona Lyanor de Meneses, que aviia dous ãnos que era soprioressa deste moesteiro de Jhesu». (Idem, id.).  

(10)«Ho ãno do Senhor de mil quatrocentos oitenta e quatro, aos vinte e tres dias do mes de Novẽbro ffaleceo a muito virtuosa e santa madre dona Lyanor de Meneses:.» (Idem, Memorial das Madres e Irmãas que nesta casa, etc. falecerõ).

(11)«No ãno do Senhor de mil quatrocentos noventa e nove fez profyssã a irmãa dona Maria de Meneses, ffilha de dom Johã de Meneses e de dona Joana de Castro, condessa de Mõsanto, ho mes de Janeyro, octava dos Rex.» (Idem, Mem. de todas as ReI. que ffezerõ projfissom, etc.).

(12)«Neste meesmo ãno, no mes de Agosto, octava da Assũçam de Nossa Senhora, fez profissã a irmaã dona Isabel de Castro, irmaã da sobredita dona Maria de Meneses:.» (Idem, íd.).

(13)«No anno do Senhor de mil quinhentos vinte e cinco ãnos, aos dezoito dias do mes de Dezembro do sobredito ãno, vespora de Nossa Senhora, ffoy confirmada em prioressa deste mosteyro e convento de Nosso Senhor Jhesu, a muyto virtuossa reverẽda madre dona Isabel de Castro: .» (Idem, id.).

(14)Idem, Mem. das Madres e Irm. que nesta casa, etc. falecerõ.

(15)«No ãno de Nosso Senhor de myl quinhentos trinta e quatro, aos dezoito dias do mes de Dezembro, quarta feyra às dez oras do dia, vespera de Nossa Senhora do O, faleceo e se foe para Nosso Senhor, a muito virtuosa e nossa muy sancta madre dona Isabel de Castro, prioressa deste moesteyro e cõvento de Jhesu Nosso Senhor...» (Idem, id.).

(16)Hist. de S. Domingos, P. II, liv. IV, cap.XVlI.  

(17)«Ho ãno do Senhor de mil! quinhentos desasete, domingo depois da octava da Paschoa, vinte e seis dias do mes de Abryl, fez profissã a irmaã dona Brytyz de Norônha, filha de dõ Anrrique de Noronha:.. (Cron. cit., Mem. de todas as Relig. que ffezerõ proffissom, etc.).

(18)«No anno de mil quinhentos setenta e nove faleceu a madre Soror Britis da Trindade. Foy duas vezes prioresa nesta casa de Jhesu, e a regeu com muita virtude e religião. Esta madre era filha de dom Anrique de Meneses, comendador mor». (idem, Mem. das Madres e Irm. que nesta casa, etc. falecerõ). 

(19)«Ho ãno do Senhor de mil quinhentos quarenta e hũ, a dous dias do mes de Dezembro, foe eleyta e cõfirmada e prioressa por quatro annos, deste moesteyro de Jhesu, a muito virtuosa e reverenda madre dona Brityz de Meneses:» (idem, Mem. de todas as Relig. que ffezerõ proffissom, etc.) .

(20)«No ãno do Senhor de mil quinhentos dezanove, domĩgo treze dias de Ffevereyro, ffez profyssam a irmaã Britiz Fferraz:.» (Idem, id.). 

(21)Fr. LUÍS DE SOUSA. Hist. de S. Domingos, P. II. lív. IV, cap. XVIlI.  

(22)J. M. CORDEIRO DE SOUSA, As campas das Fundadoras do mosteiro de Jesus de Aveiro.  

(23) FREI LUÍS DE SOUSA, Hist. de S. Domingos, P. III, liv. II, cap. IX.    

(24)idem.   

(25)«No anno no Senhor de milquinhentos cincoenta e oito, foii eleita por prioresa deste cõvento de Jhesu Nosso Senhor, a muito reverenda madre Britez Ferraz». (Cron. cit., Mem. de todas as Relig. que ffezerõ proffissom, etc.).  

(26)«No anno do Senhor de mil quinhentos setenta e oito faleceu a madre soror Brites das Chagas. Esta madre foi hũa das fundadoras do mosteiro de Sam Joam de Setuvel e depois que veio foi prioresa neste de Jhesu Noso Senhor; que governou com muita religião.» (Idem, Mem. das Madres que nesta casa, etc. falecerõ).   

(27)«No anno do Senhor de mil quinhentos quarenta e cinquo, no mes de setẽbro, na oytava da naçenca de nossa Senhora, fez proffissã a irmãa guiomar pĩta.» (Idem, Mem. de todas as Relig. que ffezerõ proffissom, etc.).  

(28) − .«No anno do Senhor de mil seiscentos e sete faleceu a madre soror Antónia de Sam Francisco, avendo tres annos e dous meses que era prioresa desta casa de Jhesu.» (Idem, Mem. das Madres que nesta casa, etc. falecerõ).

(29)«No mesmo anno na outava de Sam Migel fez proffissam a irmaã dona amtonia de Sousa.» (Idem, Mem. das Madres que nesta casa, etc. falecerõ, etc.).

(30) «No anno do Senhor de mil quinhentos cinquenta sete, no mes doutubro, dia de Sam Lucas, fez profissam a lrmaã dona Ines de Noronha.» (Idem, id.).

(31) «No anno do Senhor de mil seiscentos e dezanove faleseu a madre soror Ines de Jhesu. Esta madre foi prioressa nesta Santa Casa de Jhesu nosso Senhor:» (Idem, Mem. das Madres que nesta casa, etc. falecerõ, etc. falecerõ»)

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