BIBLIOGRAFIA

O ARQVIVO DO DISTRITO DE AVEIRO dará sempre notícia das obras à sua Redacção enviadas quer por autores quer por editores.

De harmonia com a prática seguida pelas publicações suas congéneres, fará também algum comentário crítico aos livros de que receba dois exemplares.


Açoreana − Revista de estudos açoreanos. N.º 1, vol. III. Angra do Heroísmo.

A Grã-Bretanha de hoje, n.º 71. Oxford.

Altitude, n.os 7 a 9. Guarda.

Boletim da Associação da Filosofia natural, n.º 1, vol. II. Porto.

Boletim de estudos históricos, n.º 3, vol. VII. Guimarães.

Boletim da Casa das Beiras, n.º 3, ano IX. Vila Nova de Famalicão.

Clínica, Higiene e Hidrologia, n.º 10, ano IX, Lisboa.

Estudos, n.os 219 e 220. Coimbra.

Extremadura, n.º III, 1943.

Portucale. n.os 94-95.

Revista de Guimarães, n.os 1-2, 1943.


MÁRIO CARDOSO − Algumas Inscrições Lusitano-Romanas da Região de Chaves. Edição da Câmara Municipal. Chaves, 1943.

Dr. ALBERTO DE ARAÚJO SERRÃO − O valor alimentar do mel e a sua aplicação na terapêutica infantil. Ministério da Economia. Lisboa, 1943.

Dr. JOÃO CARRINGTON DA COSTA − O Dinanciano entre Grândola e Odemira, 1943, Porto.

Dr. CARL W. CORRENS − Migrações dos elementos químicos na crusta terrestre, 1943, Porto. / 342 /

ERCÍLIA PINTO − Coimbra e os Estudantes; Coimbra, 1943, 16 págs.

Como em subtítulo se indica, trata-se da conferência que em 18 de Agosto de 1943 a autora proferiu no Salão Nobre da Faculdade de Letras de Coimbra aos alunos estrangeiros do Curso de Férias.

Evocação singela, exclusivamente literária, da vida académica de Coimbra no seu aspecto exterior e anedótico, demasiadamente romantizado, talvez, e que não corresponde já ao que, em verdade, o estudante de Coimbra hoje é, obrigado, por vezes, a estudo em profundidade, e a cursos absolutamente sérios que tem de acompanhar compreensivamente.

A evocação lê-se, no entanto, com o agrado que as recordações de Coimbra despertam sempre, mesmo quando muito conhecidas já; é um pouco da mocidade de cada um de nós que saudosamente revive, a nós próprios nos buscando, ao arrepio do tempo, que passa implacável.

R. M.


ANTÓNIO MARTINS FERREIRA − Vale de Cambra; Porto, 1942, 164 págs.

Despretensiosa narrativa das belezas desta terra a que Deus concedeu tantos encantos; do seu progresso e desenvolvimento, sob o ponto de vista agrícola, pecuário, industrial e comercial, acompanhada de um breve resumo da sua história e de cada uma das freguesias e dos homens que no passado e no presente mais têm contribuído para o seu engrandecimento, é como o A. classifica o trabalho que esforçadamente trouxe a público, na louvável intenção de bem servir a sua região.

Com a maior simpatia registamos o aparecimento deste prestável roteiro, a que no entanto se não pode chamar monografia, pois outra deveria ser, para isso, a sua concepção e organização. O documentário da vida actual no Vale de Cambra é tão interessante, que de bom grado até se desculpam ao A. as deficiências históricas em que incorre e que mais uma vez justificam como é preciso refazer em moldes novos, e sérios, quanto a invencionice historiográfica do século passado vulgarizou, produzindo, malefícios sem conta por todo o pais; fazer História hoje não consiste apenas em extratar o «Portugal Antigo e Moderno» de PINHO LEAL, ou o Dicionário «Portugal»; é tarefa de grande responsabilidade que tem presentemente exigências de vulto, e que obriga a recorrer a bibliotecas e arquivos, nem sempre acessíveis.

Vale de Cambra, região magnífica, historicamente mal conhecida, continua carecendo de uma monografia. Para ela, contudo, reuniu materiais valiosos, pelo que respeita á actualidade, o Sr. ANTÓNIO MARTINS FERREIRA, a cuja intenção generosa é necessário prestar justiça, reconhecendo que, circunscrito aos elementos ao seu alcance, o seu esforço não podia ir além do que foi, e que a sua iniciativa merece louvor.

R. M.

 

GRANDE ENCICLOPÉDIA PORTUGUESA E BRASILEIRA

Aproxima-se o final da letra E nesta valiosa publicação, que dignamente mantém a sua honrosa posição alcançada à custa de absoluta probidade editorial. Mantém-se igualmente o interesse científico dos seus artigos, cuidadosamente apresentados e ilustrados.

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