EM
o número terceiro, de 1935, já o Arquivo do Distrito de Aveiro
tratou deste velho cenóbio de
capuchos, fazendo a sua história, desde a fundação em 1634 até à sua
extinção, dois séculos depois, e subsequente incorporação no domínio
particular.
Nesse trabalho, porém, a história do humilde mosteiro serenense é feita
por forma tão objectiva e exterior, digamos, que pouco mais é do que uma
simples enumeração cronológica
dos diplomas relativos à sua vida de dois séculos.
De posse dum manuscrito que pertenceu ao próprio cartório do convento,
lavrado por mão de seus religiosos, e escrito
para servir de memória às porvindouras gerações de frades daquela
comunidade, pareceu-nos que a sua notícia teria algum interesse nas
páginas desta revista.
É que, com trazer-lhe a história do convento sob um aspecto novo e
ignorado, dá-lha com a poesia e animação que lhe empresta a mesma
narrativa do seu fradinho cronista.
Mal diria ele, ao escrever um dia no silêncio recolhido da sua cela de
monge, que, volvido pouco mais dum século, a paixão e o sectarismo dos
homens haveriam de fazer do seu convento profana propriedade dum
ricaço, e que a sua prosa, em vez de servir à edificação dos frades seus
irmãos, seria,
no acaso do descaminho, pasto de curiosos numa revista de arqueologia!
O referido manuscrito é um livro de papel de linho, liso,
de 30 x 20 cm, com sessenta folhas escritas, e as restantes − outras
tantas aproximadamente − por numerar e em branco.
Encapado de pergaminho, já requeimado e denegrido dos anos, tem na
portada, escritos em caracteres elegantes de bom
calígrafo, os seguintes dizeres:
Cartorio / ou / Memorial / da fundação, principio / e
progressos deste convento de Santo Antonio / de / Serem, /
do qual he Padroeiro o possuidor da Cª / Za de Diogo
Soares, Secretario de Estado que foi / em Madrid no tempo
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do governo de Caslella. / Do cartorio antigo por estar falto e con = /
fuzo se tirou este extracto, sendo guardiam / deste convento o Irmão
Confessor Fr. Manoel de S. Antº / natural de Canas. An. 1707 /
Adiante, na folha seguinte, contém-se o respectivo prólogo que transcrevemos na
íntegra.
PROLOGO
«Como aos filhos de qualquer familia seja doce e gostoso o acharem
noticias do que seus antepassados fizerão pello augmento de suas cazas,
como as fundarão, que principios tiverão, e tudo mais que as engrandece
e exalta; Assim, aos Religiosos curiosos, são gratissimas as noticias q
achão escritas tocantes, não só à gloria da Prouincia de que são filhos,
mas tambem ao lustre dos conventos em q assistem moradores. Attendendo a este fim e em cumprimento do que mandão os Estatutos desta santa Provincia em o capitulo 60;
por mandado do Irmão Confessor Fr. Manoel de S. Ant.º, tresladei do
Cartorio antigo (por estar, diminuto e confuso) a este novo, não só a
fundação deste couu.to de S. Ant.º de Serém, mas tambem alguas
circunstancias e casos acontecidos naquelles tempos, q parece mostravam
ser muito do aggrado divino a sobredita fundação, por lhe precederem cousas, que parecerão milagrosas. Alem desta noticia daremos outra dos
guardiaens que forão sucedendo, e obras mais notaveis que no seu tempo
fizerão, deixando as pequenas e meudas q, sendo precisas nos
Inventarios, são indignas nos cartorios, em q só as obras notaveis se
escreuem, como o Estatuto dispoem.
Tambem poremos neste Cartorio as memorias da Divisão; Religiosos q
fallecerão com opinião de virtude; pessoas q saindo pera Bispados,
illustrarão a Igreja, e acreditarão a Prou.ª E suposto estas materias
pertenção mais ao Cartorio Geral da Prou.ª que aos particulares dos
Conventos; contudo não será alheio da razão que neste tambem se contem
para que nelle as vejão os q não podem facilm.te pedir aos Prouinciais
lhe mostrem os ditos cartorios da Prou.ª Tambem
faremos memória de algúas pertencentes ao nosso Reyno, ao prezente tão
apertado com guerras, pera q sendo lidas pellos Religiosos zelosos as
noticias do Convento e do Reyno, dem a Deos graças pellos bõns
principios dos fundamentos da Caza, e peção a Deos pella paz e
conservação da Monarquia. Tudo faremos em capitulos distintos p.ª mais
clareza e distinção, dando-lhe principio por obediencia do sobredito g.am
Fr. Manoel de St.º Ant.º ano 1707».
(NOTA: a palavra «que»
está grafada apenas «q» com til por cima.)
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60 /
Pelo traslado que aí fica, já cada um avalia do que no
manuscrito se contém. Nós, todavia, limitar-nos-emos apenas a
reproduzir, sucintamente, a parte que se refere à fundação e início do
velho mosteiro do Vouga.
*
Ao contrário de tantas outras casas de religião que por
dilatados anos floresceram na terra portuguesa, o convento de Serém não
tem a ilustrá-lo pergaminhos de nobre ou heróica tradição. Nem se prende
a nenhum passo da história nem é fruto da piedade sincera de nenhum
grande vulto nacional. Ao
contrário, o tredo nome do seu fundador e padroeiro só terá
sido incentivo às orações caridosas e indulgentes dos pobres
frades capuchinhos...
Talvez por isso se não encontra em todo o manuscrito a
mais leve referência às virtudes, nem mesmo às de simples
piedade, do que fora seu dadivoso instituidor − Diogo Soares,
o poderoso valido do Conde Duque de Olivares, Secretário de Estado de
Filipe IV, e, com Miguel de Vasconcelos, seu
genro, o instrumento senão o autor da política de perseguições e
vexames que caracterizam o último período do domínio espanhol em
Portugal.
*
Foi no regresso do Capítulo Geral da Ordem que em 1633
se celebrou em Toledo, que Frei Manuel de Santa Catarina, Provincial da
Província de Santo António, se avistou em Madrid com Diogo Soares, o
qual com sua mulher Dona Maria, obrigados do cortejo e mt.º mais dos
beneficios q. de S. Ant.º confessavam terem recebido offereceu á dita
Prouincia fazer-lhe á sua
custa hum convento em húa de suas terras que os religiosos
escolhessem.
*
De regresso ao reino, o Provincial expôs à mesa da Definição da Ordem a mercê do Secretário de Estado.
Resolveu a Mesa aceitá-la e erigir-se o convento nas imediações de
Águeda ou Serém, por ficar o sítio a meio caminho do Porto e Coimbra e
não existir aí nenhum recolhimento que pudesse servir de pousada aos
irmãos ou leigos que dela necessitassem. Com o procurador de Diogo
Soares, o desembargador Estêvão de Foios, partiu o definidor Fr. António da Natividade à
escolha do local, mas ao que parece, em má hora, porque logo se
desentenderam, optando o procurador por se fazer o convento em alguns
dos povos de Sequins ou Cazainho, ambos contíguos a Águeda, e insistindo
o definidor pela vila
de Serém, onde parecia mais conveniente a alguns por ficar no
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de muitas freguesias que poderiam ser ajudadas mais comodamente dos
religiosos com a doutrina e administração dos sacramentos.
Como o desembargador Estêvão de Foios se não movesse a estes argumentos
de conveniência apostólica, e, em sua contumácia, não acedesse à eleição
doutro sítio que não fosse o que escolhera, mandou o Provincial dar
começo a um pobre recolhimento ou hospício na vila de Serém, o qual
hospício se
fez nas casas dos Crespos aonde ainda hoje morão os descendentes desta
familia com o mesmo apelido, e se conserva por cima da
torsa ou padieira da porta o buraco por onde sahia a corda da
campainha que servia na portaria(1).
É de crer, ainda que o manuscrito o omita, que diligências da Ordem
junto de Diogo Soares, fizessem demover de sua obstinação o caprichoso
procurador, porque − diz o cronista − instalados os frades no hospício, não
tardou que Estêvão de Foios aparecesse, já convencido de fazer-se o
convento no sítio de Serem onde queriam os religiosos e não noutro como
elle pretendera.
Apareceu acompanhado dum arquitecto de el Rey, chamado
Matheus do Couto, mas logo, chegados ao local onde os frades haviam
determinado que seria o mais acomodado às casas do convento, de novo
Estêvão de Foios, ou por amor próprio ou porque sinceramente
discordasse, opina por que se fizesse em hü Montezinho que hoje se vê entre os campos de Ruyvo e
Saladas onde não podia vir agoa ainda que lhe ande o Vouga com sua
corrente à falda.
Não sabemos se os pobres frades viram na escolha do
desembargador vingativos propósitos de os matar à sede... Certo é que
desta vez foi o milagre e já não Diogo Soares que quebrou a contumácia
conflituosa do birrento desembargador. Como esta fundação parecia ser providencia especial de D.s, quiz Este
determinar o sitio em parte q se conhecesse não ter a prudencia humana
eleição nelle, diz o cronista. Foi o caso que neste aperto dos frades
perante a decisão de Estêvão de Foios, um sinal prodigioso se deu. Certa mulher de Macinhata apareceu aos frades
dizendo que escusavam uns e outros de cansar-se na eleição do lugar para
sítio do Convento porque não havia de ser outro senão sobre certo monte
de Serém, e isto porque saindo de sua casa ao cantar dos galos, á meia
noite, vira aí doze tochas ardendo com uma luz e resplendor nunca
vistos. O cura de Macinhata abonou a moralidade e vida virtuosa da
mulher, e ele mesmo, ajuramentado, afirmou que, instado por ela, vira
também, com seus próprios olhos, as doze tochas
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ardendo como estrelas que desprendião de si mt.º grande claridade.
Este sinal acabou por convencer o Foios e inclinar os religiosos vacilantes, a todos resolvendo à eleição do sítio onde
afinal se veio a construir o convento, por entenderem que a
escolha já não hera puramente humana se não eleição do ceo.
O cronista alarga-se agora na justificação dos testemunhos
comprovativos deste caso sobrenatural, referindo pessoas, algumas ainda coevas
dele, outras que de tradição o afirmavam e
pessoalmente o referiram a ele mesmo − a mim fr. Manoel da
Visitação que escrevo este cartorio.
Enfim, assente o local da fundação logo na primavera
de 1635, com a assistência do irmão ministro, os irmãos do
recolhimento, mais doze religiosos, o desembargador Estêvão
de Foios, todos os priores e vigários vizinhos, a gente principal
do povo de Águeda com seu prior − posto que sentidos de se
não fundar o convento na sua terra como se praticava antes de
final resolução − se procedeu ao lançamento da primeira pedra
em 16 de Abril de 1635, uma segunda-feira depois do domingo In-Albis, e festa de Nossa Senhora dos Prazeres.
Benzido o monte pelo Provincial Frei Manuel de Santa
Catarina, rezou este missa, e pregou com muita edificação o
irmão Frei António dos Anjos Custódio que fora no Brasil, em
meio de innumeravel concurso dos povos circumvizinhos que com
os seus parrochos vieram assestir a esta solenedade explicando
todos o jubílo q seus corações sentiam já com Vozes já com lagrimas de
devoção em as quaes se destinguio na variedade dos effeitos o deuotto povo de Agueda.
Daí a dias, iniciavam-se as obras sob a direcção dos próprios
autores do projecto ou planta, o já referido arquitecto Mateus
do Couto e o irmão Confessor Frey Francisco de Santa Agueda,
natural de Braga religioso de grande virtude e singular habilidade tanto na scultura como na Pintura(2).
Acontece aqui que «como as obras de virtude teem sempre
sua contradição este novo edificio a teve num padrasto durissimo
q perturbou grandemente a consolação dos religiosos.
Foi o caso de que o prior de Macinhata, Francisco de Sousa Côrte Real(3), chamado por qualquer título a intervir nos trabalhos
do convento, se houve para com os pobres fradinhos por forma
cruel e violenta. E tanta aversão tinha aos religiosos que os
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obrigava a trabalharem pessoalmente nas estacadas que fazia para reparo do campo e chamando-lhes burros pardos, os fazia carregar de estacas e madeiras sobre os hombros e q com suas mãos as pregassem em as margens do Rio Bouga. Os humildes franciscanos
obedeciam sem resistência aos preceitos daquele Faraó soberbo sobre
quem havia de cair a ira de Deos como a
depois se vio, mas não tardou que soubessem que o homem era indigno de
ser havido como instrumento de Deus na prova da paciência e humildade
deles religiosos.
Clérigo sem vocação, talvez filho segundo, sem património, de alguma
família das cercanias, como muitos outros do seu tempo decerto procurara na paroquialidade não a salvação das almas, mas os
rendimentos que de seu bolso próprio lhe faleciam...
Certo é que com ser mau sacerdote era o homem mau de natureza, pois além
de péssimos costumes, indignos de se escreverem,
por ministério de dois creados facinorosos que tinham o apelido de
Cangalhos acutilava aos homens e açoutava as molheres, a húa das quaes
fez navalhar pelas partes posteriores mandando-lhe
salgar depois as chagas; de que resultava ser este cruel sacerdote
o escandalo de seus fregueses e o terror de seus vizinhos.
Para grandes males grandes remédios
− foi o juízo do bom religioso Frei
João de Vila Real, que, vistas as insolências e crueldades do Prior de
Macinhata, não hesitou em o denunciar à Corte de Madrid, pedindo
providências para tão bárbaros desconcertos.
O efeito não se fez esperar,
e uma alçada dobrada é expedida para sindicar do procedimento do prior Côrte Real. De nada porém valeu,
porque este, apercebido, a tempo se pôs a monte, dizendo:
«Tal alçada sobre ti, Francisco, vai-te daqui»
E certo é que tão a bom recato lhe deram valhacouto que nunca mais dele
se soube parte. Não assim dos Cangalhos, seus criados, que acabaram na
forca ao que testemunha o próprio cronista de Serém, Frei Manuel da
Visitação.
Aliviados deste modo os religiosos das extorsões dum vizinho tão
impio e os povos de hú leão tão feroz, todos glorificaram a Deus, tendo
por milagre de Santo António o verem-se livres do homem.
O manuscrito dá-nos depois a cronologia das obras, a data em que os
religiosos do recolhimento se aposentaram nas casas do mosteiro, o dia
em que as aulas começaram de funcionar, aquele em que se rezou a
primeira missa, quando se ultimou a cerca, se fechou a abóbada da
capela, e se lançou a última pedra do claustro. Não o acompanharemos no
largo relato, despido ainda de maior interesse do que aquele que falta a
toda a crónica.
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Referiremos apenas que com a Restauração da
Independência Nacional em 1640, e o subsequente confisco de todos os
haveres e rendimentos de Diogo Soares, o convento ficou anos
sem senhorio nem padroeiro, as obras suspensas à falta de
subsídios, e os próprios frades à míngua, vivendo da caridade dos
vizinhos.
Remediou neste aperto o próprio Rei Restaurador, que
a instâncias do Prelado do Convento, Frei João de Vila Real, o
qual veio a ser confessor da rainha D. Luísa de Gusmão, mandou que das rendas de Diogo Soares se pagasse uma taxa
para a continuação das obras do mosteiro.
Adiante, em 1644, D. João IV faz mercê do padroado do
convento e das vilas de Serém e Préstimo a D. Fernando
Mascarenhas, o único dos filhos do Marquês de Montalvão que,
se não bandeara com Castela, mas, anos volvidos, foi Deos servido que Castela pedisse pazes: as quaes feitas e abertos os caminhos q as guerras impedirão veio de Castella o S.or Miguel Soares
de Vasconcellos Brito de Almeida, filho Morgado de Diogo Soares
Padroeiro deste Conuento e Pleiteando os bens q a seu pay se
tinhão confiscado e transferido ao Conde-Marichal, por legitima
sentença lhe forão restituidos em virtude da qual sentença tomou
posse do padroado deste conuento e das villas do Prestimo e
Serém que seo pay havia compradas. Este acto de posse se fez
em 5 de julho de 1680.
O resto do manuscrito, como reza o prólogo, trata ainda
dos prelados da comunidade, dando notícia circunstanciada de
quarenta e dois, que abaixo relatamos, refere vários casos prodigiosos que andavam na tradição do convento, e ministra
ainda outras notícias concernentes à história da vila de Serém.
Não alongaremos porém com elas o relato que deixamos
feito, de si já carecido de todo o interesse − ao menos doutro
interesse que não seja a mera curiosidade que para muitos há
sempre em tudo que o mistério do passado tocou de sua graça
e o dobar dos anos de algum modo enobreceu.
LISTA DOS PRELADOS OU GUARDIÃES DO CONVENTO DE SERÉM ATÉ 1707
1634 − Frei Agostinho de S. Jerónimo, natural de Coimbra.
1639 − Fr. João de Vila Real.
1645 − Fr. Paulo das Chagas, 1.º
que teve título de Guardião,
natural do Porto.
???? − Fr. Lourenço, de Viana do
Castelo.
1650 − Fr. Rufino da Conceição.
???? − Fr. António dos Reis.
1652 − Fr. Vicente de S. José, de
Lisboa.
1653 − Fr. Gaspar Salvador.
1654 − Fr. Pascoal do Deserto.
???? − Fr. António da Conceição,
de Alviães de Palmaz.
???? - Fr. António do Rosário, de
Sabugosa.
???? − Fr. André de S. Bento, de
Casal Ventoso, Sertão
/65 /
1659 − Fr. António da Natividade,
de Braga.
???? − Fr. Sancho de S. Pedro.
1662 − Fr. Manuel de Tomar.
1663 − Fr. Bernardino de S. Pedro, de Braga.
1665 − Fr. João de St.º António, de Ferreira.
1667 − Fr. Miguel de S. Gaspar,
de Murça.
1669 − Fr. Luís de S. José, de
Cabanas.
???? − Fr. António da Rosa, de
Lisboa.
1672 − Fr. Manuel do Espírito Santo, de Fragosela.
???? − Fr. Cristóvão de Santa Isabel, de Viseu.
1675 − Fr. Vicente das Neves, de
Cabanas.
1677 − Fr. Miguel das Chagas, de
Resende.
1678 − Fr. António da Conceição,
de Lisboa.
???? − Fr. João de St.º Tomaz, de Punhete.
???? − Fr. Manuel do Nascimento,
de Trocifal.
1683 − Fr. Gregório da Assunção,
de Bolfeta, Palmaz.
1685 − Fr. Manuel da Ressurreição, de Entre-Rios.
1688 − Fr. Dionizio de Santo António, de Espinhal.
1689 − Fr. Pedro da Conceição,
de Lisboa.
1690 − Fr. João da Visitação, do
Espinhal.
1692 − Fr. António da Esperança,
de Coimbra.
1694 − Fr. Manuel da Visitação, da
Mourisca.
1695 − Fr. António da Esperança,
de Coimbra.
1697 − Fr. Matias de Santo António, de Coimbra.
1699 − Fr. Manuel da Purificação,
da Lourinhã.
1700 − Fr. Dionízio de Santo António, do Espinhal.
1701 − Fr. Francisco do Salvador, de Miranda do Corvo.
1703 − Fr. Sebastião do Rosário,
de Esgueira.
1706 − Fr. Manuel de Santo António(4), de Canas.
1707 − Fr. Bernardino de S. João,
de Sabugosa.
Viseu - Dezembro de 1940.
ALEXANDRE DE LUCENA E VALE |