Todos nós gostamos de nos
sentir bem vindos, não é mesmo? Esse carinho muitas vezes se expressa na
disponibilidade em acolher.
Foi assim, que as famílias
Anjos e Jordão, abriram suas casas para as duas amigas brasileiras.
Partindo de Lisboa, nosso
primeiro contato com o Alentejo foi Vila Viçosa, uma vila de fundação
Medieval, com acontecimentos ligados à Casa de Bragança. Despertou a
nossa curiosidade “A Porta dos Nós”.
Nossa visita à Vila Viçosa
foi um programa de um dia, distribuído entre o Castelo e o Paço Ducal.
O Museu divulga um acervo
bem diferenciado: tapeçarias, porcelanas, faianças portuguesas armaria,
mobiliário etc.
A Igreja e a Biblioteca
estavam fechadas na ocasião da nossa visita.
No percurso da viagem fomos
apreciando uma planície a perder de vista, com suas aldeias de casas
brancas, sobreiros, azinheiros, oliveiras. O sol nos parecia muito mais
dourado!
Cegonhas iam e vinham dos
seus grandes ninhos chamando a todo tempo nossa atenção.
Fizemos paradas em Mora,
Pavia, Évora Monte, Extremoz, Borba, e em Arraiolos “a vila branca dos
tapetes coloridos” Provar da cozinha Alentejana foi seguramente um
prazer. Inspirada na trilogia mediterrânea (pão, azeite e vinho)
associada às ervas aromáticas são feitos, o lombo de porco, o borrego, o
coelho, o cação limado, os enchidos, a sopa alentejanas, açordas e
migas.
Um toucinho do céu ou os
doces de ovos com gila, acompanhados dos vários tipos de queijo,
finalizam quase sempre uma refeição.
Isso sem falar da
excelência dos vinhos brancos e tintos.
O senso de humor do
Alentejano, seus poemas, prosa, musica, o cante e o artesanato nos
encantou.
Évora com suas Igrejas
(Capela dos Ossos), o Templo da Diana, os museus. Mourão, seu castelo e
suas chaminés mouriscas. Fialho e seu azeite premiado merecem todos um
realce, pois privamos da companhia amiga de gente da terra.