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FRONTEIRA

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M. Parissy

 
 

é quando o sexo do vento passa além da fronteira

que toda a geografia humana desembarca numa encruzilhada

 

tocada por dentro

a imaginação dos corpos

espera uma musica, um clarão, uma raiva

 

quando a voz sustenta escrever a noite

cai no interior do coração

uma só vontade de navegar

 

é apenas um barco

 

(deste modo

o homem transborda

todo ciclo do nome)

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