São nossos inimigos todos aqueles, que, de forma grosseira, insensível e irresponsável, inventam armas que tudo arrasam, provocando/fazendo depois a guerra, para que, tanto eles como os do outro lado, as consumam/utilizem, sempre em crescendo e multiplicação.

São nossos inimigos todos aqueles que vivem da criação de falsas necessidades, que, inevitavelmente, levam ao consumo, a um consumo exacerbado, compulsivo e destruidor até ao absurdo.

São nossos inimigos todos aqueles que, assentando os seus princípios na essência dos dois grupos anteriores, desencadeiam mecanismos complementares de destruição de tudo o que, generosamente, a natureza nos deu.

São também nossos inimigos todos aqueles que vão destruindo paulatinamente o que alguns, poucos, seres humanos, em contraponto com os grupos de destruição, vão construindo, com beleza, harmonia e utilidade séria.

Infelizmente, entre muitos outros...

Por tudo isto, usaremos todos os tempos, termos e modos ao nosso alcance, forçosamente limitados, para os combater e denunciar, procurando fazê-lo, sempre que possível, pela positiva.

Luís Jordão