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Reminiscências. Crónicas e outros escritos, Aveiro, 2014, p. 289.


Timor

Por
Ti morrem centenas, talvez milhares,
país que por muitos anos,
te não deixaram ser...

A
Ti morte, que nele assentaste,
sem que fosses chamada, te digo:
não fizeste grande trabalho!

Em
Ti morgue, em que o tornaste,
aguardam-se “autópsias”...
com poucas esperanças.

De
Ti mordaça, que utilizada foste,
no mesmo, sem escrúpulos,
espero que em definitivo partas,

Para que, a
Ti morena, de sangue português,
te possa dizer com esperança,
teus filhos irão sobreviver em

Timor independente!...


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