Árvore
O
teu tronco,
Grosso
e rugoso,
Tem
uma magia...
É
espantoso!
Olho-te
e reparo
Que
as tuas folhas
Têm
algo de raro.
Macias
e brilhantes,
Leves
como penas,
Dispostas
como livros em estantes.
As
tuas flores
Quase
que cantam,
Afastando
todos os horrores.
Às
vezes pergunto-me:
«Como
seria esta vida,
Sem
homens a poluir
A tua
harmonia?»
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