a noite que nenhuma mão alcança, 1.ª ed., Leiria, 2018, p. 55
tudo o que separámos em palavras tudo o que a árvore habita e em nós floresce os dias de claridade que cada uma das mãos guardou para que o corpo nunca esqueça nós pedimos pedimos ao que está na parede àquele que foi levado e viu as pedras pedimos ausência de dor àquele que foi doído àquele que abandonámos pedimos que não nos deixe sós e guarde das próximas tentações