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Peguei no
invólucro,
sabendo o conteúdo...
Vinha de Mulher.
Cheirei!
Nada...
Abri.
O título invadiu o ar!
Tinha uma marca...
Abri mais...
E li.
E o perfume,
pulsação cósmica
da essência feminina,
esmagou
a frágil carapaça
do Homem.
Os olhos marejaram-se
e, sob a roupa...
a pele tremeu.
E li, então,
nos brancos,
nos pretos,
à esquerda, à direita
e ao meio.
Na pele de arrepio,
as penas cresceram
e nos ombros
as asas nasceram!
E VOEI, FÉNIX,
SOBRE AS PEDRAS,
CHEIO DE LUZ.
Nota: tornado público
com autorização da destinatária.
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