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Ezequiel
Arteiro, Palavras que eu canto, 1ª ed., Aveiro, O
Nosso Jornal - Portucel, 1984, 96 pp. |
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Nota de Abertura |
Quando eu morrer deixarei
Os meus versos por aí
Não valem muito, bem sei,
Só valem o que eu vali.
Ezequiel Arteiro |
Não há muito tempo, tivemos o grato prazer de
receber um exemplar do livro de Ezequiel com uma dedicatória que
passamos a transcrever: «A pedido de minha nora, Graça,
subscrevo com muita alegria este livro que vai ser oferecido ao
Professor Henrique de Oliveira.» Encerra a dedicatória com a
assinatura do autor e a data «Cacia, 3/10/2005».
Já conhecíamos o poeta Ezequiel Arteiro. Não
quer isto significar que o conhecêssemos de carne e osso, isto
é, pessoalmente; mas conhecíamo-lo indirectamente, através de um
amigo comum, que algumas vezes dele falou. Esse amigo é o
Bartolomeu Conde, com quem temos vindo a conviver regularmente,
uma vez por semana, visto sermos companheiros da Tertúlia João
Sarabando, que regularmente tem vindo a reunir-se às
segundas-feiras no café que o patrono frequentava. |
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Será justamente o amigo Bartolomeu Conde
quem, nestas páginas electrónicas do «Aveiro e Cultura», nos irá
falar do poeta que agora damos a conhecer à escala planetária,
transcrevendo-lhe as palavras escritas para o livro Palavras
que eu canto, publicado em 1984 pela Portucel de Cacia.
Do livro oferecido apenas reproduzimos uma
pequena parte, talvez uns cinquenta por cento, se é que a tanto
chega o total de versos que vos damos a ler, seguindo
rigorosamente a estrutura do livro, estrutura que cremos estar
claramente patente no índice interactivo de acesso aos
conteúdos.
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Poderíamos aqui referir as várias temáticas
abordadas, especialmente aquelas mais frequentes nas muitas
quadras escritas, onde temas como a pobreza, a hipocrisia, a
falsa religião, a paz e a guerra, o capitalismo, a injustiça
social, a falsa virtude, e muitos outros, foram o motivo da
reflexão de Ezequiel Arteiro, fazendo-nos lembrar,
frequentemente, o nosso poeta António Aleixo. À semelhança
deste, também o presente poeta não deixa de nos fazer reflectir.
Leiam os textos e avaliem por vós mesmos.
O coordenador do espaço «Aveiro e Cultura»
Henrique J. C. de Oliveira. |
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