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Moro, vivo e sou de
Aveiro.
Meu sangue é água da ria;
O meu lar um moliceiro,
Meu perfume a maresia.
De moliço é meu cabelo;
O leito um monte de sal.
E abraço tudo o que é belo
Nas conchas do areal.
No horizonte de prata,
O perfil dum moliceiro…
Há cantos em serenata,
Há luz e cor…é Aveiro.
Década de 1960 |