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Eu amo a calma, a paz, a solidão...
Amo a vida na sua singeleza.
Amo tudo que fala ao coração
Com alegria ou mesmo com tristeza...
Eu amo as noites claras de luar,
Com o céu a luzir, tão majestoso!...
E, quando o Sol se põe por sobre o mar,
Sinto que tudo é belo, grandioso...
Amo a balada triste da guitarra,
O soluçar do ralo e da cigarra,
Nas noites luarentas de Verão.
Eu amo tudo o que há na Natureza...
Eu amo a poesia e a beleza:
Riquezas do meu pobre coração!
Guimarães, Julho de
1955
DOMINGOS
ALVES DA COSTA |