Nasce uma Criança – desabrocha,
em botão,
uma flor indefesa – (nascer é com cansaços!)
Chorou lágrimas... talvez saudades do balão
– bojo de sua Mãe – que ora a tem nos braços.
Mistério da vida! Alameda que terá de subir.
Vestirão de jóias e pedrarias a sua vida?
Cairão em suas faces beijos – até sentir
ditoso o caminho de seus passos – na subida?
Benigno seja o ar que respiras – na manhã...
... envolta seja, em luz, a tua natureza;
preparada sejas para um fértil «amanhã»!
Sejam teus Pais de veludo, seda e confiança;
dignos de te criarem com doçura e em beleza...
...à sombra dos «Direitos Internacionais da Criança». |