onde as maçãs crescem, 1.ª ed., Leiria, 2020, pág. 109
o poeta fala do quintal
que a verdade seja dita que ele nunca conheceu Deus nem com ele esteve era apenas uma canção num dia de chuva uma paisagem difusa onde nada se via era um equívoco uma lua cheia lá em cima uma coisa que havia no coração era uma ausência que todos os dias se abria em cada mão