Depois de mais uma paragem, esta maior do que qualquer outra, deu de novo sinal de vida a actividade desportiva do pessoal da E. P. A..

Agora através dum torneio de futebol inter-empresas que a firma Paula Dias & Filhos organizou e para o qual nos dirigiu convite, temos uma equipa de futebol empenhada, com outras 7, na conquista da melhor posição classificativa.

/ 39 / O grande entusiasta deste recomeço foi o Artur Filipe, que, apaixonado do futebol, imediatamente se dispôs a tomar a seu cargo a orientação da equipa.

Colheram-se donativos, compraram-se equipamentos, e arrancou-se para a prova, incluídos no lote dos favoritos.

Infelizmente, nem tudo correu dentro das previsões e esse favoritismo não pôde ser confirmado, tanto mais que o primeiro jogo que ganhámos foi transformado em falta por utilização indevida dum jogador.

Mas de qualquer modo, marcou-se uma presença, embora se tratasse de um torneio meramente particular.

Claro que depois deste reacender de entusiasmo, lógico será voltar a pôr-se a possibilidade de oficialização das actividades circumprofissionais do pessoal da E. P. A., através da sua inscrição na FNAT.

Sabemos que esse passo não deverá ser resolvido de ânimo leve.

Mas faz pena pensarmos nas extraordinárias possibilidades da E. P. A. e verificarmos que por todo o lado proliferam as pequenas firmas, ao lado de grandes empresas, proporcionando aos seus empregados a prática do desporto ou a participação em organizações culturais e recreativas que tão salutares se afiguram.

Aliás, esta sugestão não é nova e já no n.º 3 do nosso Boletim, de Junho de 1962, se punha a ideia a girar, e depois nos números 4 e 6, de Dezembro de 1962 e Outubro de 1964, voltámos a falar no assunto.

Por isso confiamos em que este renascer seja o ponto de partida para a concretização desse anseio, de forma a que a E. P. A. possa enfileirar ao lado de tantas e tantas empresas que proporcionam já aos seus empregados meios de cultivarem o velho lema latino «mens sana in corpore sano».

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