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Foi, logicamente, o primeiro arrastão da «Santa Princesa», com tantos anos de labuta e as enxaquecas próprias dos navios dessa idade, lado a lado com o donairaso «Santa Isabel», / 15 / recém chegado a esse ambiente, ufano da sua potência e das suas excepcionais condições de trabalho.

Mas nem tudo são rosas nessas paragens, e o «Santa Isabel» não tardou a tomar contacto com todas as dificuldades que rodeiam a missão tão difícil dos navios bacalhoeiros.

E vieram os campos de gelo, desafiando a altiva proa do «Santa Isabel», vieram os nevões, a darem formas novas de magnificente beleza ao convés, que quase perdia as suas próprias características, veio o frio enregelante, a que toda a operosa tripulação do «Santa Isabel» resiste com facilidade, no seu convés de trabalho com aquecimento por insuflação de ar quente.

Viagem difícil, como tantas outras que o «Santa Isabel» irá efectuar, mas coroada de êxito, como esperamos venham a ser todas as suas futuras campanhas.

Em 1 de Maio de 1966, já o «Santa Isabel» entrava em  Aveiro, com os porões a abarrotar de peixe e pressuroso por voltar aos pesqueiros, para nova e feliz viagem.

 

 

 

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