Acesso à hierarquia superior.

 

E algo dessas conclusões tinha foros de verdade, pois chegámos a vir com a alimentação racionada rigorosamente...

Mas ao fim de 28 dias, estávamos finalmente à vista da barra de Aveiro.

À entrada, junto à «meia-laranja», avistámos um bocado da proa do nosso companheiro «Ariel», lá mais para dentro, outros dois bocados.

Viemos então a saber que as nossas famílias tinham resolvido que, se até ao domingo seguinte não surgíssemos à barra, vestir-se-iam de luto, pois nada mais se poderia esperar. Mas foi na véspera desse dia que aparecemos.

E tudo isto se passava e se passou sem que as famílias recebessem notícias nossas desde a partida para aquelas paragens, a não ser pelos camaradas que iam chegando e que por acaso tivessem estado à nossa vista... Aconteceu em 1919, há 44 anos!... Como isto vai longe!...

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