fazendo história...

evocação por joão azevedo

Tudo ou quase tudo possui a sua história, o porquê da sua existência...

Não fugiu a esta regra o proprietário do nosso Boletim: «Grupo Recreativo do Pessoal da E. P. A.». Sim! É verdade! Ele possui, também, uma história que, embora simples, lhe deu o ser e o consolidou.

É essa história que me permito contar, pedindo desde já muita desculpa a todos os leitores se o não fizer com o brilho desejado ou com a imparcialidade que me animo. Mas, lá diz o velho ditado: «Quem dá o que tem!...»

Todas as iniciativas levadas a efeito pelo pessoal da EPA têm sido caracterizadas pela sua simplicidade, honestidade e imparcialidade, procurando não ferir susceptibilidades, contribuindo desta maneira para uma melhor compreensão e, consequentemente, uma melhor camaradagem.

Assim, não é tomada qualquer resolução sem que, previamente, se consulte o pessoal. Este critério, muito apreciável, tem sido seguido firmemente e foi aplicado já por diversas vezes, nomeadamente nesta que passo a relatar:

Tendo-se criado um grupo para o pessoal, faltava escolher a sua designação ou, melhor dizendo, oficializar o seu nominativo.

Para o efeito foram distribuídos os respectivos impressos, onde cada interessado expressou a sua opinião, procedendo-se, em seguida, à recolha dos mesmos e ao respectivo escrutínio.

Entre outras sugestões, houve duas que realmente se destacaram: «Grupo Recreativo do Pessoal da E. P. A.» e « Grupo do Pessoal da EPA».

Não posso precisar agora quantos votos teve uma e outra, mas parece-me que a do Grupo Recreativo teve mais um voto a seu favor.

No entanto, os apologistas da outra designação não concordaram, alegando ter havido, embora involuntariamente, qualquer anomalia no resultado apurado, do que adveio uma ligeira divergência.