Aida Viegas, FIACOBA 92, C. M. Oliveira do Bairro, Junho 1993, p. 39.

Louvor à Poetisa

Se pudesse a poesia
traduzir o pensamento,
nem sequer um só momento
a Aida descansaria.

É que ela, pensando, vai
dizendo p’ra toda a gente
que a poesia que sente
nunca da alma lhe sai.

Por isso, sem desprimor,
eu sinto que merecia
nesta feira, neste dia,
fazer-lhe um justo louvor.

Que a sua alma pujante
d’ideias e sentimento,
consiga, em cada momento,
uma rima fulgurante!

Que rime com alegria,
que rime bem e com graça
e que, rimando, ela faça
muita e bela poesia.

E permita que lhe diga
que em mim tem já uma amiga!...

             Oliveira do Bairro, 92.07.26 

                         A colega e amiga
                             Maria Ilda Gala


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