Se
pudesse a poesia
traduzir o pensamento,
nem sequer um só momento
a Aida descansaria.
É
que ela, pensando, vai
dizendo p’ra toda a gente
que a poesia que sente
nunca da alma lhe sai.
Por
isso, sem desprimor,
eu sinto que merecia
nesta feira, neste dia,
fazer-lhe um justo louvor.
Que
a sua alma pujante
d’ideias e sentimento,
consiga, em cada momento,
uma rima fulgurante!
Que
rime com alegria,
que rime bem e com graça
e que, rimando, ela faça
muita e bela poesia.
E
permita que lhe diga
que em mim tem já uma amiga!...
Oliveira do Bairro, 92.07.26
A colega e amiga
Maria Ilda Gala
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