Abomino o egocentrismo
Das mentes “brilhantes”,
Apenas voltadas
Para as suas próprias
entranhas.
Incomoda-me a ilusão da vã
glória,
Os soltos pedaços de
vulgaridade
Das gentes,
Que vagueiam desvairadas.
Revolta-me a dor dos
inocentes,
O sofrimento silencioso
Das mentes escravizadas,
A consagração fascista
Dos insolentes tiranos.
Desprezo os discursos
demagógicos,
A hipocrisia dos pretensos
“defensores” da Pátria,
A alucinação dos supostos
“salvadores” nacionais,
A promessa adiada das falsas
promessas,
Jamais realizadas.
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