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Pressinto o leve toque do seu
gemer!
Embalado num rasgo fusco de prisão,
É este o seu esmorecer,
O contínuo abalo que me toca o coração…
Frondosa forma… Ai! Anos
em Ramos,
Gritos sem pasmo,
Fofa e delicada nuvem verde para onde nos tentamos,
Ocos sentidos de entusiasmo.
Destruição constante,
Percorre e corre seiva gelada de Inverno;
(Pensamento humano iriado distante),
Vês o teu fim no Averno…
Maquinismo envolto de mistério,
Rápidos os motores da civilização.
Preocupa-me esse andamento sério,
Acusma em leque de escuridão…
Um eco de erosão
indagou-me…
Apelava à imediata destruição!
Propunha a total devastação…
Este escutar da natureza
assustou-me…
Encontrei-o à beira dum riacho!
Vens? Não, deixo passar o tempo, é o que acho…
Mas este ser ancestral,
Com histórias e horas de folia,
Caminha… caminha e torna o todo jovial,
Neste perpétuo reinado de rara alegria!
És cúmplice do vento
vibrador,
Viajam por aí os teus ramos…
Árvore, paciente mudo, espectador,
Diz-me, ser, para onde vamos?
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