Ezequiel Arteiro

Um poeta também morre

 

Um poeta também morre
Mas a sua obra não;
Fica viva e sobrevive
Para cada geração

Senão vejamos Camões,
Anos anos que já morreu;
E 'stão vivas, muito vivas,
As obras que ele escreveu!

E, como ele, outros mais,
Em tempos que já lá vão,
Criaram belos poemas
Que giram de mão em mão!

Poetas contemporâneos,
A morte vem, é verdade,
Mas as vossas obras ficam
Vivas prá posteridade.

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