Acerca deste módulo

Realizada entre 16 e 19 de Julho de 2023, esta viagem de estudo de pouco mais de três dias teve o mérito de nos permitir ficar com uma breve visão da cidade de Budapeste. Embora subordinada a um tema específico relacionado com a História da Hungria, restrita essencialmente ao período da ocupação nazi e depois soviética, permitiu-nos ficar com uma ideia da riqueza monumental de Budapeste e, sobretudo, com vontade de conhecer muito mais. Mas uma coisa é certa e não podemos deixar de referir. Embora reduzida a um curto espaço de tempo, a maneira rigorosa com que foi planeada permitiu aproveitar ao máximo as horas úteis passadas neste país. Não podemos também deixar de referir o valioso apoio dos guias que nos acompanharam: em primeiro lugar, do nosso «guia-mor», o colega de História e orientador-formador, Ricardo Presumido, a quem se deve essencialmente toda a planificação; em segundo lugar, as guias locais, Eva Puskas e Andrea, que nos guiaram pelos principais lugares de Budapeste, e Piroska, que nos acompanhou no Memento Park (Parque das Estátuas). E para encerrar este parágrafo, não podemos deixar de referir o papel importante desempenhado pelo nosso colega Armindo Jorge. Era ele o «carro vassoura» do grupo, não permitindo que alguém ficasse para trás.

Além dos pontos-chave relacionados com a temática subjacente a esta visita de estudo em Budapeste, o recurso aos transportes locais – metro, eléctricos e autocarros – deu-nos também a conhecer aspectos que, embora sem relação directa com a temática, tiveram o mérito de nos fornecer uma ideia da vida e bulício desta cidade. Também não podemos deixar no esquecimento as surpresas agradáveis, não constantes do programa da visita de estudo.

Em termos de alojamento, dormidas e alimentação estavam asseguradas. Mas havia dois dias em que as refeições não estavam contempladas. Foram esses momentos de refeições livres que deram lugar às surpresas agradáveis. Não constavam as refeições, mas, nesses espaços, o nosso «guia-mor» levou-nos a conhecer dois locais a não perder numa visita a Budapeste: o Café New York e o Café Gerbeaud. Ambos mereceram um lugar de destaque na reportagem fotográfica que procurámos fazer desta viagem à Hungria.

Antes de falarmos acerca da maneira como organizámos este módulo, há que referir um pormenor importante. Além da boa planificação de toda a visita, esta só é passível de alcançar pleno sucesso se se verificar uma condição importante relativamente a todos os participantes. Para que tudo possa correr sem problemas, em primeiro lugar, é necessário estar em boas condições físicas, porque o mais importante meio de deslocação são as nossas pernas. O ritmo acelerado e perfeitamente cronometrado não se compadecia com problemas de locomoção. Em segundo lugar, valeu também a boa colaboração e disposição de todos os participantes. Por isso, pode-se dizer, sem receio de exagero, que todo o grupo está de parabéns. Tudo correu da melhor maneira, desde as condições climatéricas, que permitiram excelentes viagens de ida e volta, às condições com que fomos tratados.

Para aqueles que queiram ficar com uma ideia destes quatro dias em Budapeste, têm à disposição o módulo disponibilizado no espaço «Aveiro e Cultura», pelo que nada diremos acerca de outras impressões da viagem. Importará antes fazer uma referência ao modo como o organizámos.

Todas as páginas apresentam características interactivas, pois todos os objectos colocados nas páginas têm funções activas, desde o cabeçalho aos botões inferiores de navegação horizontal. E as vinhetas fotográficas, uma vez clicadas, permitem a visualização das fotografias numa resolução relativamente elevada.

Além das páginas com miniaturas, quem pretender uma consulta mais agradável, no estilo de um «slide-show», pode recorrer ao ecrã de cinema colocado no canto superior de cada página. Clicando-se nele, passa-se para um modo de visualização com as imagens originais em alta resolução, apesar de redimensionadas para um tamanho de 740 «pixels» de largura.

Outro aspecto para o qual não podemos deixar de chamar a atenção é o pequeno ícone colocado em alguns locais. Referimo-nos ao objecto «». Clicando-se nele, o leitor acede a uma breve descrição histórica daquilo que lhe é mostrado. Optámos por uma referência bastante sintética, já que a experiência nos ensinou que legendas explicativas excessivamente longas levam geralmente à sua não leitura. Para quem pretender mais informações, tem a versão interactiva do guia de viagem, previamente fornecido a todos os participantes e incluído neste módulo.

Como todo o trabalho foi programado pensando-se nas modernas ferramentas de comunicação, tais como tabletes e telemóveis, as imagens poderão ser redimensionadas utilizando os dedos indicador e polegar, isto, claro está, desde que os ecrãs sejam de tipo táctil.

Relativamente à estrutura da apresentação, recorremos a um processo narrativo no estilo da banda desenhada. Valeu-nos, para facilitar o trabalho, o facto das modernas máquinas de registo de imagens (máquinas fotográficas e telemóveis) guardarem, entre outros, um atributo importante das imagens: os dias e as horas. Por isso, em todas as legendas se encontra este elemento temporal, que só é possível manter se as imagens forem descarregadas sem recurso a alguns programas actualmente utilizados. Estes têm o mérito de reduzir a resolução das imagens, permitindo um mais fácil envio das fotografias, mas eliminam os atributos respectivos. Referimo-nos, por exemplo, a programas tais como Facebook e Whatsapp, bastante utilizados. São práticos e acessíveis, mas a maior parte dos utilizadores desconhece as alterações por eles originadas.

Retomando a referência à estrutura narrativa, esta segue uma sequência geralmente cronológica, exceptuando uma ou outra analepse ou, eventualmente, alguma pausa no avanço do tempo, para observação de pormenores. Podemos dizer, para concluir, que a máquina fotográfica e o telemóvel funcionaram como uma extensão importante dos nossos olhos. Permitiram-nos, em alguns casos, observar detalhes, especialmente quando o objecto se encontrava distante, mas, sobretudo, guardar para futuro o registo dos locais por onde passámos e que irão ser varridos da nossa memória com o passar do tempo.

Quanto aos recursos técnicos utilizados para a construção do módulo, remetemos o leitor para a «Ficha Técnica».

Cremos ter dito o essencial. Votos de uma boa visualização e, sobretudo para os que participaram na visita, que as imagens ajudem a recordar os quatro dias passados na Hungria ou, quem sabe, a despertar o desejo de lá voltarem.

Aveiro, 12 de Agosto de 2023

Henrique J. C. de Oliveira

 

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