Sempre me disseram que tudo na vida tem um começo e o meu, no projeto
“Parlamento de Jovens para o Ensino Secundário”, sucedeu-se numa
inesperada aula de filosofia quando a minha professora perguntou se
haveria alguém interessado em participar nessa iniciativa.
A minha reação foi imediata e obviamente favorável, sem necessidade de
grande reflexão, por vários motivos: por ser um interveniente curioso,
dinâmico e proativo, mas também, por ter vivido a extraordinária
experiência no ano transato como porta-voz do círculo de Aveiro na
Assembleia da República, experiência que me influenciou profundamente
nas minhas escolhas e na minha consciência cívica e política.
Após uma incessante discussão e troca de ideias entre os deputados das
três listas participantes na sessão escolar, nas quais se colocaram em
causa as condições presentes na comunidade escolar e se debateu a forma
de melhorar a vida quotidiana dos jovens, deu-se, então, por finalizado
o projeto de recomendação escolar da AEJE.
Nos meses seguintes, decorreram importantes trabalhos e procedimentos
desde a formação da lista, a pesquisa e análise relacionadas com o tema
muito atual e relevante escolhido este ano, “Saúde Mental nos Jovens”,
ao planeamento da
campanha, que muitos confundiram com a da associação
de estudantes, porém, esta tem um objetivo deveras nobre, uma vez que
para além de se preocupar com o bem-estar escolar e o da comunidade,
reforça a voz dos jovens.
A sua elaboração representa o trabalho árduo de centenas de jovens que
contribuíram à sua maneira na seleção das medidas mais adequadas para
solucionar o problema e que seriam defendidas na sessão distrital pelos
deputados eleitos.
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