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                Maria José Coelho Gomes de Sá Calafate Ribeiro 
 
                
                Professora do quadro de nomeação definitiva do 
                4.º Grupo A 
 
                
                Maria José Ribeiro entrou ao serviço do ensino 
                público em 1957 e começou a trabalhou pela primeira vez no Liceu 
                Nacional de Aveiro em 1961. Desde então, esteve sempre ao 
                serviço do Liceu e da Escola Secundária de José Estêvão até ao 
                termo da sua carreira docente, com uma interrupção em 1969/70 
                para a realização do estágio pedagógico no Liceu Alexandre 
                Herculano do Porto. 
                
                Professora de Físico-Químicas, dedicou a sua vida 
                não só à leccionação da disciplina, no que se lhe reconhece 
                grande competência científica e pedagógica, mas à organização do 
                colectivo de docentes a que pertencia e à criação de condições 
                para o ensino experimental de Física e Química. Desempenhou 
                cargos de direcção de turma, mas principalmente foi delegada de 
                grupo (7 anos) e directora de instalações (5 anos). E desde 1988 
                até 1996, ano em que se aposenta, é a Presidente do Conselho 
                Administrativo da Escola (e Vice-Presidente do Conselho 
                Directivo). Maria José Ribeiro é a Presidente do Conselho 
                Administrativo e, como tal, é a responsável pela recuperação do 
                património construído da escola, em todas as suas vertentes – 
                edifício, salas, mobiliário, jardins. É ela que concebe e/ou 
                viabiliza todas as iniciativas de recuperação do mobiliário 
                degradado (quando não destruído) e é ela que acompanha a maior 
                parte das obras de recuperação do edifício até ao estado que 
                este hoje mostra. 
                
                Todos os membros dos colectivos dirigentes em que 
                trabalhou reconhecem nela a amizade e a lealdade, mas também a 
                autonomia e a capacidade de decisão, e todos se reconhecem na 
                sua ponderada e crítica abertura à inovação, todos lhe agradecem 
                o seu magistério de influência e autoridade, no que isso 
                significa de manter e fazer respeitar as decisões tomadas, mesmo 
                quando nelas não se revia. Todos os professores e colegas que 
                com ela conviveram testemunham a sua capacidade em construir 
                apoios às iniciativas 
                
                Um abraço apertado, 
                
                Aliás   |