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                O Direito à Igualdade 
                
                Muitas vezes não "cumprimos" o Direito à 
                Igualdade... 
                
                ...Quando elevamos a nossa subjectividade acima 
                do outro, ignorando-o – indiferença; 
                
                ... Quando desejamos o fracasso do outro, a sua 
                destruição – ódio; 
                
                ... Quando não o deixamos defender-se; 
                
                ... Quando não o tratamos como tratamos as 
                pessoas que mais gostamos, não lhe dando os mesmos direitos e 
                oportunidades; 
                
                ... Quando temos perante ele atitudes de 
                discriminação, ou de desrespeito, por ele não Ter 
                características semelhantes às nossas; 
                
                ... Enfim, sempre que violamos a dignidade do 
                outro. 
                
                Estas atitudes são totalmente incompreensíveis e 
                imperdoáveis; não devemos tratar os outros como "humanos-coisas", 
                mas como "humanos-humanos". 
                
                Evidentemente que as atitudes referidas estão 
                incorrectas; necessitamos de outro para viver, pois o homem é um 
                ser que não vive isolado e, por isso, deve tratar o outro como 
                gostaria que o tratassem a ele: com dignidade, com IGUALDADE, 
                ... 
                
                Não é uma tarefa nada fácil! Mas, para fazer do 
                mundo uma "casa" onde nos sintamos todos bem, podemos e devemos 
                tentar! 
                
                Juntos conseguiremos! 
                
                Texto de opinião escrito pela Catarina 
 
                
                Um texto escrito por um  
                
                Encarregado de Educação do 10.º C 
                
                Os jovens dos nossos dias   
                
                Os jovens dos nossos dias são permanentemente 
                confrontados com inúmeras solicitações. 
                
                E se, por um lado, beneficiam de todos os 
                avanços, por exemplo, tecnológicos, por outro lado, são vítimas 
                desses mesmos avanços, na medida em que, para acompanharem a 
                evolução constante, são obrigados a um ritmo e carga de trabalho 
                que, muitas vezes, não conseguem acompanhar, instalando-se a 
                confusão e frustração que frequentemente os leva à procura de 
                refúgio nas drogas, prostituição, etc. 
                
                Não tenhamos ilusões: quanto maior for a 
                evolução, em todos os sentidos, menos fácil será a vida dos 
                nossos jovens, pois maiores serão as dúvidas e dificuldades que 
                terão em fazer uma escolha ponderada para o Muro. 
                
                É – na minha opinião – por algumas destas razões 
                que se conhecem casos de jovens de estratos sociais elevados, a 
                quem "nada falta", caírem em situações complicadas, porque não 
                conseguiram corresponder às expectativas criadas à sua volta, 
                nem às exigências que lhes foram feitas. Mas há outras razões 
                que podem levar os jovens para caminhos difíceis de abandonar, 
                pelo que devemos aconselhá-los no sentido de escolherem os 
                amigos e saberem os locais que devem e não devem frequentar, 
                para não caírem nas armadilhas que todos os dias lhes são 
                colocadas. 
                / 10 /
                 
                
                Apesar de tudo, os jovens são em geral generosos 
                e capazes de terem atitudes que nos surpreendem pela positiva. 
                
                Há que dar-lhes uma margem de liberdade e 
                confiança suficientes para poderem, de facto, demonstrar todas 
                as suas potencialidades. 
                
                Não concordo em nada com a afirmação de que 
                "estamos perante uma geração rasca". Penso que os nossos jovens 
                terão capacidade suficiente para fazerem um mundo melhor, mas 
                sem pressões. Deixemo-los desabrochar...
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