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Com brilho rubro no
rosto
De nobre e angelical postura
Era Ana, diva tão clara e pura
Que nem a lua cheia d’agosto.
Adágio, madrigal e partitura
Pirilampo errante no sol posto
Sabores a mel, anis e a mosto
Deslumbre de Vénus, candura
O tempo com impudica rudeza
Seus atributo secou na brida
Mirrando-lhe a graça e a beleza.
Imagino Ana e a garridice perdida
Medito sobre as leis da natureza
Reflito nas contingências da vida.
Setembro de 2022
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