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O «Santa Mafalda», navio dos mais salientes da frota bacalhoeira e na altura o melhor arrastão da EPA, tinha soçobrado ali a meia dúzia de metros do mar que demandava, e que tantas vezes tinha vencido durante os seus 18 anos de actividade.

Lançámos um último olhar ao navio antes de nos dirigirmos ao automóvel em que regressámos a Lisboa. Queríamos manter uma leve esperança de que ainda nos seria possível voltar a ver o «Santa Mafalda» atracado ao cais da Gafanha, preparando-se, alindando-se para uma nova campanha de pesca. Mas muito no íntimo, sabíamos que era uma despedida. Não mais voltaríamos a vê-lo. O «Santa Mafalda» tinha dado por completada a sua missão.

 

 

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