Dedicou algumas palavras de louvor e agradecimento aos Estaleiros São Jacinto, pela forma como primou apresentar esta unidade, e depois de saudar de novo as entidades presentes e agradecer as atenções que têm dispensado à EPA, o Sr. Egas Salgueiro finalizou assim o seu discurso:

«Termino brindando pelas felicidades de todos V. Ex.^as e agradecendo, mais uma vez, muito especialmente aos ilustres Membros do Governo, Suas Excelências o Ministro da Marinha e Secretário de Estado do Comércio, a sua presença neste acto, que para nós – Empresa de Pesca de Aveiro – constitui a melhor prova de reconhecimento do esforço que temos dispendido na valorização duma indústria, que valorizando-se a si, muito contribui para o desenvolvimento e progresso do País.»

O Sr. Almirante Henrique Tenreiro usou depois da palavra para salientar a acção do Senhor Ministro da Marinha nos sete anos de trabalho na sua pasta, através duma atenção muito especial para o sector da pesca, de grande importância económica para o País. E mais adiante disse:

«Portugal atravessa um momento crucial. Combatemos lá fora e aqui. É com orgulho que os armadores continuam a combater pelo progresso do País. Na Terra Nova e na Groenlândia, orgulhamo-nos dos nossos navios. Os homens do «Santa Isabel» vão passar o Natal no mar, para trazer alimento. Em qualquer sítio combatemos por Portugal.»

Para encerrar a série de discursos, usou da palavra o Senhor Ministro da Marinha, detendo-se em lisonjeiras considerações acerca do novo arrastão da EPA, que comprova a fé e o entusiasmo que os armadores demonstram em fazer mais e melhor.

Abordou depois o desenvolvimento da frota de pesca portuguesa, anunciando a próxima conclusão ou início de construção de grande número de novos barcos, de diferentes tipos, para se tornarem mais vastas as possibilidades de se conseguir o que o consumidor necessita.

/ 13 /  Focou a seguir a pesca do bacalhau em particular, apontando as inúmeras dificuldades que cada vez mais se avolumam para a concretização de boas pesca,'como por exemplo a extensão dos limites das águas territoriais, o aumento excessivo do número de barcos que exploram os pesqueiros da Terra Nova e Groenlândia, etc.

A terminar, salientou ainda a competência dos estaleiros navais portugueses, cujo prestígio se projecta já para além  fronteiras.

Pouco depois, trocaram-se cumprimentos de despedida, e as entidades convidadas deixaram o «Santa Isabel», sob a impressão evidente de terem visitado mais um belo e moderníssimo bacalhoeiro, que ficará a constituir uma das unidades vitais da frota portuguesa.