|
|
|
|
|
18/11/1916 – 20/3/1920
Navio
originalmente alemão com o nome de Hochfeld, construído nos
estaleiros de Flensburg, foi requisitado pelo governo português
quando se encontrava no porto do Funchal. Foi daqui para Lisboa para
ser reparado, porque a tripulação avariou-o antes de ser obrigada a
abandonar o navio. Uma vez reparado, foi entregue ao representante
da casa «Furness», segundo contrato efectuado entre os governos
português e inglês.
|
|
|
9 de Novembro de
1916 |
Sai de Lisboa para
Leixões para aí carregar toros de pinheiro. |
16 de Novembro de
1916 |
Chegada pelas 18 horas à entrada de Leixões, sendo obrigado a
ficar ao largo por a essa hora os portos já estarem encerrados
devido à guerra. Com o mau tempo que repentinamente se abate, é
obrigado a afastar-se para o largo. |
|
|
|
17 de Novembro de
1916 |
Às 18:00 deste dia
surgem problemas de navegabilidade, devido à falta de
pressão nas caldeiras. |
|
|
|
18 de Novembro de
1916 |
Às 10:00 deste dia, arrastados pelos ventos, avistam o farol da
Luz ao rumo E. 4 SE.
Às 10:15 apresenta-se o 1º maquinista a dizer que o condensador
fazia má circulação, parando-se as máquinas...
Às 14:00 avistam o farol de Aveiro ao S. 4 SE.
Às 18:30 é lançado o pedido de ajuda.
Às 19:00, verificando-se que a embarcação está perdida, o
comandante decide encaminhar o barco para um ponto da costa que
permitisse o salvamento da tripulação. Um tripulante da região
de Aveiro sugere a zona dos areais ao sul da barra de Aveiro.
Às 20:20 encalha o barco ao N. da Vagueira, aproximadamente a
meia milha ao sul dos palheiros das armações da pesca da Costa
Nova. |
|
|
|
17 de Julho de 1917 |
José Casimiro do Rosário, oficial da marinha mercante, é nomeado
para substituir o comandante do barco, vindo para Aveiro, cujo
trabalho de salvamento fora já iniciado, ficando surpreendido
por em 8 meses pouco ou nada ter sido feito. |
|
|
|
|
28 de Fevereiro de
1920 |
Após vários contratempos e muitos meses de trabalho, o barco
está já no canal navegável de S. Jacinto, sendo neste dia dado
um lanche a bordo às autoridades civis e militares da cidade de
Aveiro.
|
20 de Março de 1920 |
Sai o navio a barra
de Aveiro às 16:40
|
21 de Março de 1920 |
Na manhã deste dia
chega a Lisboa, amarrando à muralha do Posto de Desinfecção. |
|
|
Bibliografia:
António Mendes Barata, O Salvamento do Desertas nos
Transportes Marítimos do Estado, Lisboa, 1920, 64 pp. |
|
|
|
|
|
|
|