Comentários gerais às sessões 1 e 2
1. Planos de estudo de caso e metodologias
De um modo geral, os planos de estudo de caso visam objectivos que pressupõem a introdução das Novas Tecnologias de Informação e Comunicação no âmbito da "animação de espaços escolares de ensino-aprendizagem" - condições de base do círculo de estudos.
Apontam para o envolvimento de outros professores da escola, com responsabilidade directa em espaços específicos de ensino-aprendizagem - factor nuclear para a concretização dos objectivos da acção, que pretende, entre outros, situar os líderes de escola Prof2000 no quadro dos promotores de dinamização das TIC na escola.
Na generalidade dos casos, são também identificados os destinatários e as estratégias de aplicação - factores igualmente a considerar no plano de trabalho e metodologia.
Porém... |
Note-se que a simples colocação de materiais na web não é, por si só, suficiente para que se considerem concretizados os objectivos do círculo de estudos. Pretende-se, mais que isso, a efectiva "animação de espaços escolares de ensino-aprendizagem específicos" e o envolvimento dos professores responsáveis no apoio e dinamização desses espaços. Um outro factor que devemos (re)considerar é o da avaliação do estudo de caso, não prevista na generalidade dos planos apresentados, e a situar num horizonte temporal suficientemente distanciado, capaz de nos ajudar a corrigir estratégias que, de um ou outro modo, não sejam relevantes ou se revelem ineficazes no desenvolvimento dos objectivos do projecto global. |
Finalmente, penso podermos considerar
como adequada e bem sucedida a definição de planos de "estudo de caso" que nos
servem de suporte no desenvolvimento da acção.
Penso também que os mesmos
planos e metodologias não serão, necessariamente, definitivos. Pelo que poderão
ser, se o desenvolvimento dos trabalhos o exigir, alterados e adequados à
realidade pontual de cada estudo de caso.
2. Exercícios apresentados como exemplo + exemplos construídos
Os 4 exemplos apresentados como modelos de observação e análise na 2ª sessão tinham como finalidade a familiarização com uma das ferramentas de construção de exercícios de escolha-múltipla [JBC] incluídas no programa Hotpotatoes, previamente instalado e configurado.
Numa primeira análise, nos casos de um 1º contacto com o programa, notou-se alguma dificuldade na configuração do programa, bem como em procedimentos gerais de extracção de ficheiros e indicação do caminho para um directório específico, utilizando o programa Winzip, o que tornou complexa uma tarefa, à partida, simples, de alteração do "interface" e configuração das opções de "Output".
Dos exemplos de exercícios publicados, e como resultado de 1ª utilização, resultam também (nalguns casos) pequenos erros de pormenor que devem ser corrigidos.
Também fica por avaliar o desempenho obtido na compreensão e construção dos diferentes exercícios, já que não se obteve o necessário "feedback" como comentário final da observação e análise da totalidade dos exemplos apresentados e as variantes introduzidas por cada um deles.
Pequenos erros notados (ou aspectos a ter em patrticular atenção): 1º.
as configurações de "output" - instruções que vão servir como
auxiliares no encaminhamento e resolução dos exercícios pelo aluno. Devem
ser claras e adequadas a cada exercício, sempre "definidas" pelo
autor. NOTA: devem rever os materiais publicados na 2ª sessão |
Outros aspectos considerados importantes (embora não especificados nos exemplos):
A construção de exercícios de escolha-múltipla (ou outros) deve obedecer a um enquadramento coerente com todo o complexo de estratégias de animação de espaços escolares de ensino-aprendizagem.
Não podemos, apenas, construir
exercícios por si só. Devemos ter como preocupação a construção de materiais de
apoio ao estudo autónomo e à aprendizagem em geral, que pode (deve) passar por
uma fase de estudo prévio (ou em simultâneo, ou posterior).
Quanto
maior for a diversidade das situações previstas para o trabalho do aluno, maior
será a probabilidade da eficácia dos materiais e do sucesso da
aprendizagem.
Em suma, numa sala de estudo (biblioteca/centro de recursos/sala de aula, etc.) o aluno deve ser orientado 1º (ou depois) para uma fase de leitura, estudo, análise e observação; para depois passar à 2ª fase, de resposta aos questionários do exercício, mas apenas como complementar e para testar aprendizagens anteriores. |
3. Acompanhamento da sessão [ feedback ]
Como estratégia de acompanhamento à distância do desenvolvimento dos trabalhos no decurso da sessão, foram colocados em pontos considerados importantes ficheiros de apoio e comentário - "feedback".
Estes comentários, tinham como objectivo fornecer aos formandos um elemento de apoio na observação e análises sugeridas, bem como devolver ao formador um feedback sobre o desenvolvimento dos trabalhos, principais dificuldades e/ou sucessos, etc.
Não sendo de carácter obrigatório, constituem-se em elementos de apoio importante, que se espera venham a merecer maior atenção por parte de todos os formandos e sejam enviados no final dos trabalhos sugeridos.