Os Romanos, conhecedores das propriedades curativas das águas minero-medicinais, construíram um balneum, formado por quatro estruturas designadas por Tepidarium, Sudatorium, Caldarium, Laconicum. |
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A partir do séc. XII, as Caldas do Banho foram frequentadas por ilustres elementos da corte portuguesa, nomeadamente D. Afonso Henriques, D. Dinis, D. Manuel I, D. Carlos e D. Amélia.
Reza a tradição que D. Afonso Henriques nelas procurou alívio para os padecimentos provocados pelo acidente de Badajoz; e por isso foi classificada de Monumento Nacional a «Piscina de D. Afonso Henriques».
Em 1152, foi concedido o foral do Banho, tornando-se assim o primeiro concelho de Lafões. Mais tarde, com D. Manuel I, as Caldas do Banho sofrem alterações. Ao conjunto passou a chamar-se Hospital Real das Caldas de Lafões. Em 1884, é construído um novo Balneário, que sucede ao antigo Hospital Real, o qual se designou por Caldas Rainha D. Amélia, por decreto de 15/05/1895. Com a implantação da República, tomou o nome de Termas de S. Pedro do Sul.
As águas caracterizam-se por serem hipertermais, fracamente mineralizadas, alcalinas, fluoretadas, sódicas, bicarbonatadas, silicatadas e radioactivas.
São indicadas para tratamento do reumatismo, situações pós-traumáticas e pré e pós-operatórias, certas dermatoses, afecções rinofaríngicas e brônquicas, fisioterapia e reabilitação. |