Nesta página encontrarás algumas curiosidades deste concelho, tais como lendas, regionalismos, crendices e superstições.

 

A superstição e a religiosidade sempre andaram lado a lado, sendo difícil de saber onde uma começa e outra acaba. Existem, assim, orações e lengalengas utilizadas em diferentes ocasiões. As gentes de Alvite, para curar os males do corpo como picadas e "mordidelas" de bichos, utilizam pequenos novelos de lã, embebidos em azeite e colocam-nos a arder em frente aos pacientes. Ao mesmo tempo a pessoa que "atalha"(faz o serviço) vai traçando cruzes com uma faca diante do doente, desde a cabeça à ponta dos pés, dizendo: "Eu te atalho bicho ou bicha, lagarto ou lagartixa, cobra ou cobrão, aranha ou aranhão, sapo ou sapeira, zázere ou herpes e toda a qualidade de bicho. Eu te atalho para que não cresças nem enverdeças, nem juntes o rabo com a cabeça."

 

 

Ainda se ouvem ditos populares: 

"O canto do mocho ou da coruja é presságio de morte"

 "O canto do cuco na Primavera é sinal de vida para quem o ouve"

"Páscoa em Março, ou fome ou mortaço"

 

 

Damos-te, agora, alguns exemplos da cultura linguística do povo de Alvite: 

Alerta o gaiolo - foge que lá vem o dono; 

calcantes - sapatos; 

escamoso - bacalhau; 

esmijaçar - quando cai chuva miudinha;

fanoia - cara linda;

moinantes - pedintes;

num afoita - não tem jeito para; 

piconeira - polícia.

 

Sabias que a história de Moimenta da Beira é ilustrada por pessoas célebres em diferentes áreas da cultura? 

Casa de Mestre Aquiino Ribeiro, em Soutosa.

Em Soutosa podes visitar a casa de Aquilino Ribeiro, que se transformou num monumento nacional em 1985. Podes ficar a conhecer outras figuras importantes consultando a bibliografia.

Página anterior Índice Página seguinte