 |
 |
 |
André Ala dos Reis, Vida.
Poemas, Coimbra, Coimbra Editora Ldª, 1963, p. 21. |
 |
CONSOLAÇÃO |
|
Se odeias o céu azul
e o fogo, luz ardente;
se odeias a terra baça
e a água transparente;
se odeias o branco frio,
que não vive e que não sente...
— Não sei por que hás-de pisar
O pequeno trevo verde,
erguido em verde campina,
nascido pra toda a gente!
Não te esqueças de que o Sol,
da vida e morte senhor,
mostra às vezes, no ocaso,
um raio verde de amor... |
|
|
|
 |
|
|
|