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Itinerários Urbanos - C, D e E

Itinerário C

Dominando o Canal Central, a Praça da República assume-se como o centro cívico de Aveiro. É enquadrada pelos edifícios dos Paços do Concelho (última década do séc. XVIII, restaurado em 1930), Teatro Aveirense (1947), Liceu (1860), Edifício Fernando Távora (década de 1960), Casa do Despacho e igreja da Misericórdia (finais do séc. XVI, início do séc. XVII).

Saindo da Praça, a rua dos Combatentes da Grande Guerra, antiga rua Direita, apresenta-se como uma peça importante na caracterização da estrutura urbana de uma época, não só pelo seu traçado, mas também pelas características arquitecturais das edificações e, ainda, pela sua importante e sempre actual função de ligação.

A seguir, encontra-se a Praça do Marquês de Pombal, ladeada pela Casa de Santa Zita, com uma excepcional fachada azulejada, pelo antigo claustro do Convento das Carmelitas e a igreja do mesmo nome (séc. XVII), pelo Governo Civil, instalado no antigo Palácio do Visconde de Almeidinha, reconstruído, nos anos quarenta, após violento incêndio, e pelo Palácio da Justiça (década de sessenta). Continuando-se pela rua dos Combatentes da Grande Guerra, atinge-se a rua de Santa Joana e a Praça do Milenário, onde se situam o antigo Palacete dos Morgados da Pedricosa, o Museu e a Catedral.

Anexo ao Museu, um agradável jardim evoca o nome de D. Afonso V

Cais dos Botirões.

Itinerário D (Simplificado)
Itinerário D (Pormenorizado)Itinerário D (Simplificado)


 

 

 

 

Itinerário C (Pormenorizado)Itinerário C (Simplificado)

Itinerário C (Simplificado)

Praça da República, vendo-se, da esquerda para a direita, a Igreja da Misericórdia, a estátua de José Estêvão e os Paços do Concelho.

Casa de Santa Zita.
 

Itinerário D

O Bairro da Beira Mar, delimitado, a Norte, pelo Canal de S. Roque, permite apreciar o que resta da antiga Vila Nova, expansão mais significativa da cidade para o exterior das muralhas quinhentistas, onde viviam, em singelas habitações – tal como nos nossos dias –, pescadores e marnotos.

Curiosamente, o urbanista responsável pela malha urbana preocupou-se com a ventilação do bairro – pormenor importantíssimo numa zona que, à época, apresentava um elevado grau de insalubridade –, orientando as ruas principais, por forma a que apanhassem os ventos dominantes do quadrante Norte.

Deixando a zona dos canais e seguindo o traçado correspondente à antiga rua da Vila Nova que, no séc. XVII, era a única ligação com a vizinha Esgueira, passa-se pelas ruas do Campeão das Províncias, do Gravito, do Carmo e de , até chegar à Capela do Senhor das Barrocas, imóvel de interesse público, datado do séc. XVIII. Pelo caminho, pode apreciar-se um razoável número de edifícios de interesse patrimonial, nomeadamente, o Convento do Carmo (monumento nacional), a Assembleia Distrital (com uma boa fachada de azulejos), o Quartel da Guarda Nacional Republicana (1885) e a Capela de Nossa Senhora da Alegria (boa azulejaria interior de diversas épocas), com o seu gracioso Cruzeiro (1554).

Alguns monumentos, por exemplo, o Pelourinho (séc. XVIII) e várias casas solarengas justificam a extensão deste percurso até Esgueira, freguesia integrada na cidade, mas que foi sede de concelho até 1760.

Itinerário E

Saindo de Aveiro e seguindo pela EN 230, chega-se à vila de Eixo. Antiga sede de concelho, extinto em 1853, detém o mais importante conjunto de casas senhoriais, situado no exterior da zona citadina.

Nota – Existem muitos outros monumentos, alguns de grande valia, a que não se faz referência, por não se situarem no percurso destes roteiros.

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