As doenças cardiovasculares são actualmente
um dos maiores flagelos do planeta, ao qual até os ditos
«países pobres» começam a não escapar.
Quais as causas deste flagelo?
Sedentarismo, alimentação demasiado rica,
tabagismo, em suma, o modo de vida moderno. Um modo de vida
que começa a estender-se com elevada rapidez a todos os
continentes, tornando-se a principal causa das doenças
cardiovasculares e a principal responsável pela maior
percentagem de mortalidade.
As consequências são inúmeras: doenças
coronárias, acidentes vasculares cerebrais, doenças das
artérias periféricas, ruptura da aorta, trombose, embolias,
etc.
Como reduzir este flagelo mundial?
Eis alguns conselhos práticos que podem
evitar que venha a engrossar o número dos atingidos por este
mal do século XXI:
1º - Eliminar a prática do tabagismo, ou
seja, deixar de fumar;
2º - Reduzir o consumo de sal, passando,
por exemplo, o seu consumo para dois a três gramas por dia, em
vez das elevadas doses habituais;
3º - Reduzir o consumo de alimentos
gordos, substituindo, por exemplo, a manteiga, as gorduras
ditas saturadas por óleos vegetais, tais como o azeite;
4º - Evitar as charcutarias, exceptuando
o fiambre magro;
5º - Reduzir o consumo de produtos
lácteos, tal como o leite e o queijo, substituindo-os por
leite e queijo magro;
6º - Consumir apenas um máximo de dois
ovos por semana;
7º - Privilegiar o consumo de frutas e
legumes, pão e cereais integrais;
8º - Trocar o sedentarismo pelo
exercício físico, sobretudo pela marcha a pé, evitando
correrias exageradas. Basta uma caminhada moderada de trinta
minutos por dia ou o mesmo tempo de natação ou 10 quilómetros
de pedalada moderada de bicicleta;
9º - Vigiar periodicamente o colesterol
a partir dos vinte anos;
10º - Ingerir diariamente uma dose de
fibras, por exemplo, ao pequeno-almoço. As fibras são
consideradas como excelentes para prevenir o enfarte;
11º - Caso o organismo não reaja
negativamente, tomar diariamente uma aspirina específica para
prevenção de problemas arteriais.
Para informações mais desenvolvidas e
completas, aconselhamos a leitura do artigo publicado em Junho
de 2005 pela revista "Science et Vie", pp. 110-125.
Síntese elaborada por HJCO |