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Escola Secundária José Estêvão

Museu de Ciências Naturais


 

I - Primeiros passos

 

1. É em 1851 que começa a história da Escola Secundária de José Estêvão quando, em 14 de Julho, foi fundado o Liceu de Aveiro, instalado provisoriamente no Paço Episcopal. Sobre os atribulados anos da sua infância, dá-nos conta o reitor Álvaro d'Eça, na alocução proferida em 20 de Fevereiro de 1915, na sessão solene comemorativa do 55º aniversário da inauguração do edifício do liceu, de que se apresenta um extracto:

«(...) passo a recordar que aos 55 anos de existência relativamente feliz, em palacio proprio e desafogado, se devem juntar mais 9 de vida arruadora, airada, como melhor deva dizer-se, que o liceu teve desde 14 de julho de 1851 em que, interinamente, foi installado pelo primeiro reitor dr. João de Moura Coutinho d'Almeida d'Eça, no Paço Episcopal, sendo professores de Filosofia Racional e Moral Luiz Cipriano Coelho de Magalhães, e de Retorica Manuel Joaquim d'Oliveira Santos.

À instalação interina seguiu-se, em breve, é certo, a difinitiva, no mesmo Paço, em 20 de outubro do mesmo ano, mas já, em 8 de janeiro de 1852, tinha abandonado o sumptuoso Paço dos Bispos e vivia pobremente, em mesquinha casa de aluguer, e tão mal instalado que, em sessão de 30 de outubro do dito ano de 52, deliberou o Conselho mudá-lo para a rua de Santa Catarina, casa de Francisco José de Pinho Ravara, que a cedeu por cinco moedas anuais, renda que mais tarde, em 1 de novembro de 1855, foi elevada a 40$00 escudos anuais, reservando o proprietario, para si, as lojas e quintal.

Mas não pára aqui a peregrinação, porque em 1856 vamos encontrá-lo, sempre provisoriamente instalado, em parte do convento de Santo António, última instancia provisória, pois que já, a esse tempo, se andava construindo o novo liceu, no local das ruínas da Albergaria de S. Braz, como o havia requerido, em sessão parlamentar de 16 de julho de 1853, o benemérito cidadão a quem Aveiro tanto deve.

E, coisa singular e tambem digna de menção, devendo-se, incontestavelmente, este grande melhoramento a José Estevam, e sendo êle primacial figura não direi em Aveiro, mas em Portugal, nas actas liceais desse tempo não se encontra uma única referencia, por leve que seja, aos seus relevantissimos serviços, e — caso ainda mais estranho e estranhavel — na data da sua morte, 4 de novembro de 1862, não marcam, as mesmas actas, a mais insignificante expressão de sentimento!

Que indiferença por quem tanto deu sem solicitações! E que diferença dos tempos que vam correndo em que os mais justos e impreteriveis melhoramentos só se obtem à custa de zumbaias, e se pagam com os mais hiperbólicos elogios! (...)»
            Transcrição do Anuário do Liceu Central de Aveiro, 1916, pp. 22-25

 

Nessa data foi prestada homenagem ao homem a quem se deve a sua fundação – José Estêvão Coelho de Magalhães. A seu respeito, o aluno António Seabra Coelho proferiu a seguinte conferência:

«A êle

São passados 55 anos depois que o grande tribuno, o magno orador parlamentar, o grandioso filho da Luza-Veneza, viu realisado o seu sônho querido e que era dotar o seu Aveiro, como lhe chamava, com um edifício próprio para o Liceu e com êle a Biblioteca.

Sim: — êsse leão da palavra, êsse gigante que fazia soar a imprensa sôb o peso das suas ideias, êsse paladino da liberdade e incomparavel impulsor do progresso, nunca esquecia a sua terra natal, a instrução dos filhos da sua Pátria, a qual eleva o nivel moral dos homens e os prepara para a vitória nas lutas pela vida. 

E quantas gerações hão passado já pelas portas daquele edifício, e, espalhadas por êsse mundo em fóra — vam bemdizendo o nome querido de José Estevão Coelho de Magalhães?

Prestemos hoje preito, pois, áquele que, em sessão do parlamento de 16 de Julho de 1853, requereu que fôsse aprovada a planta para o actual Liceu, e se verificasse se as aulas de instrução secundária estavam em edifício que reunisse condições de segu­rança pessoal, de higiene e pedagógicas, pois funcionavam, ao tempo, as referidas aulas, nas ruinas dum velho-albergue.

Nasceu êste vulto histórico, apóstolo incansável do progresso, e que sempre amou a sua pátria com extraordinario desinteresse, em 26 de Dezembro de 1809 e faleceu em 2 de Novembro de 1862.

Portugal e em especial Aveiro erigiram um monumento ao grande tribuno em frente do Liceu desta cidade.

Este monumento é um ídolo onde os liberais de todos os matizes vam frequentes vezes rejuvenescer ideias para novas lutas pela liberdade e pelo progresso.

15-2-1915.»

Transcrição do Anuário do Liceu Central de Aveiro, 1916, pp. 31-32

 

2. Quando em 1894 foi decretada a reforma da instrução primária e secundária, o liceu adquiriu a categoria de Liceu Nacional.

Eis um excerto do decreto régio:

 

DECRETO N.º 2

 

Instrucção secundaria

 

Attendendo ao que me representaram os ministros e se­cretarios d'estado de todas as repartições: hei por bem de­cretar o seguinte:

Artigo 1.º A instrucção secundaria do estado é profes­sada em institutos de duas categorias: lyceus nacionaes centraes e lyceus nacionaes.

Art. 2.º Ha um lyceu na séde de cada districto administrativo. A designação das sédes de districto onde devem es­tabelecer-se os lyceus centraes será feita em decreto especial.

§ unico. Os lyceus de Lamego e Amarante continuam a ser considerados nacionaes.

Art. 3.º A instrucção secundaria reparte-se por dois cursos: um geral e outro complementar. O curso geral veri­fica-se em todos os Iyceus; o curso complementar é privativo dos lyceus centraes.

Art. 4.º O curso geral abrange cinco annos ou classes e comprehende as seguintes disciplinas:

1.ª  Língua e litteratura portugueza.

2.ª Lingua latina.

3.ª Língua franceza.

4.ª Lingua allemã ou ingleza.

5.ª Geographia e historia com especialídade a de Portugal.

6.ª Arithemetica, algebra elementar e geometria plana.

7.ª Elementos de historia natural, de phisica. e de chi­mica.

8.ª Desenho.

Art. 5.º O curso complementar abrange dois annos ou classes e comprehende as seguintes disciplinas:

1.ª Língua e litteratura portugueza.

2.ª Lingua latina.

3.ª Língua allemã.

4.ª Geographia e historia.

5.ª Algebra, geometria no espaço, trigonometria e cos­mographia elementar.

6.ª Phisica, chimica e historia natural.

7.ª Philosophia.

Art. 6.º A lingua grega é professada em duas cadeiras:

Uma no curso superior de lettras, e outra annexa à faculdade de theologia.

Art. 7.º Ha quatorze professores nos lyceus centraes e nove nos lyceus nacionaes, incluindo o professor de desenho,

§ Unico. Ficam supprimidos os logares de professores aggregados.

Art. 8.º Os professores dos lyceus são de nomeação re­gia, em virtude de concurso publico.

A nomeação dos jurys para julgamento dos candidatos pertence ao governo.

Os jurys compõem-se com professores de instrucção superior e professores dos Iyceus centraes. (...)

Art. 13.º Em cada lyceu ha um reitor nomeado pelo governo de entre professores de instrucção superior ou secundaria, estranhos ao respectivo corpo docente ou de entre pessoas habilitadas com um Curso superior.

Art. 14.º Ha em cada lyceu um secretario de nomeação do governo. No lyceu central o secretario é uma pessoa estranha ao magisterio effectivo, mas habilitada, pelo menos, com um curso de instrucção secundarial: no lyceu nacional é ­sempre um professor do quadro.

Art.º 15.º São extinctos os logares de chefes de secretaria nos lyceus centraes. Os vencimentos d'estes funccionarios constituirão receita do estado.
 

(Diário do Governo n.º 292, de 24 de Dezembro de 1894) – Extraído da "Revista dos Lyceus" n.º 7, IV anno, 1894, pp. 342-349.

 

 

3. Inicialmente, o termo museu foi utilizado para designar diversas actividades ligadas às ciências físico-naturais, como pode ler-se no "Annuario do Lyceu Nacional de Aveiro", que transcrevemos:

Anno lectivo de 1895 a 1896 (1º anno)

MATERIAL PARA O ENSINO PRATICO

CADEIRA DE HISTORIA NATURAL, PHYSICA E CHIMICA

 
1ª secção, Zoologia
Mamiferos (a) ....................
Aves
....................................
Reptis (b) ...........................
Peixes .................................

8
20
7
6

  Crustáceos .........................
Molluscos (fauna actual)..
Radiarios .............................
Zoophitos ............................

6
10
3
15


2.ª secção, Botanica (c)
Dicotyledoneas ..........................................................................................
Monocotyledoneas ...................................................................................
Acotyledoneas ...........................................................................................


3.ª secção, Mineralogia e Geologia
Fosseis diversos, de pequenas dimensões ......................................
Exemplares, de pequeno formato, de Mineralogia
e Geologia — (collecção industrial) ......................................................
Rochas de 8 centímetros:
Crystallinas .................................................................................................
Metamorphicas ..........................................................................................
Sedimentares .............................................................................................



160
28
14


100

98

34
 4
62
 

4.ª secção, Physica
Mechanica .........................
Hydrostatica .....................
Pneumostatica .................
Acustica .............................

3
11
10
2

  Optica ...................................
Magnetismo ........................
Electricídade (d) ................
Hygrometria ........................

5
3
20
2

5.ª secção, Chimica
Uma collecção de frascos contendo reagentes dos mais usuaes e alguns corpos simples.
Uma collecção de retortas, de grés.
Uma collecção de retortas, de vidro.
Uma collecção de matrases, de vidro.
Uma collecção de frascos de 2 e 3 tubuladuras.
Uma collecção de pequenos fornos de reverbero.
Uma tina para recolher gazes.
Uma collecção de tubos de vidro e de porcellana, de pequeno calibre, para montagem d'apparelhos.
Uma collecção de pequenas campanulas de vidro.
Uma collecção de copos.
Uma collecção de tubos de segurança.
Uma alampada a alcool.
Um massarico ordinario.
Uma grelha de ferro.
Duas ditas de grés
Uma grossa mangueira de zinco para communicação entre partes d'apparelho.
_______________________

(a) N'este numero entra um esqueleto humano natural, preparado pelo professor da cadeira, e um manequim humano, de gesso, mostrando todo o systema muscular subcutaneo, metade do corpo em contracção e a outra em relaxação.
(b) N'este numero vai incluida a pelle d'um grande ophidio africano.
(c) Exemplares seccos e estendidos em papel.
(d) N'este numero entram como exemplares unicos: uma pilha de Daniell, de 12 elementos (balão); uma de Bunsen., de 6 elementos e uma de Leclanché, de 3 elementos, além d'outra deste ultimo auctor que funcciona no apparelho de campainha electrica.


 

Ano Lectivo de 1896 - 1897

Museu

Comprehende os exemplares enumerados no Annuario de 1895 a 1896.

 

Ano Lectivo de 1897 - 1898

Museu

Comprehende os exemplares enumerados no Annuario de 1895-1896.

 

Ano Lectivo de 1898 - 1899

Museu

Comprehende os exemplares enumerados no Annuario do anno anterior, alem de um exemplar muito desenvolvido de concheologia, pertencente a um mollusco d'esta região, bem como de dois frascos contendo, conservados em alcool, 6 exemplares de uma especie de peixe de agua salgada propria d'esta bacia, tudo offerecido ao museu por particulares.

 

Ano Lectivo de 1899 - 1900

Museu

Comprehende, dos exemplares enumerados no Annuario do anno anterior, 3 exemplares de secções de haste, uma longitudinal e outra transversal, de planta monocotyledonea e uma terceira, transversal, de feto arvorescente, tudo offerecido pelo dr. Julio Augusto Henriques, lente da universidade de Coimbra.

 

Ano Lectivo de 1906 - 1907

(...) Com os meios de que dispõe o muzeu d'este instituto, o ensino ministrado foi, quanto possivel, objectivo nas aulas de geographia e sciencias physico-naturaes, principalmente da 3ª e 5ª classes.

Conforme as instrucções da circular da extincta Direcção Geral da Instrucção Publica, de 25 de outubro de 1906, effectuaram-se, com reconhecido proveito, varias excursões de estudo a algumas das fabricas da cidade, ao jardim publico, às salinas, à ria, à Barra e pharol e ao alto d'Almear ou Travassô, d'onde se avistam a confluencia do Vouga e do Agueda, a divisoria das aguas que vão aos dois rios, e uma parte das suas bacias hydrographicas, incluindo a pateira (lagôa) de Fermentellos; e se observam os accidentes do terreno que, n'um espaço d'algumas leguas, recortam o horisonte até ás faldas das serras das Talhadas e Caramulo.

Para estas excursões, as classes eram preparadas com programmas redigidos, de accordo, entre a reitoria e os professores, e previamente explicados nas aulas, para servirem de guia aos alumnos, nas observações e estudos a fazer.

 (...) Vamos referir-nos á excursão á Barra d'Aveiro, realisada pelos alumnos de todas as classes.

Esta excursão, proposta em sessão, do conselho escolar e unanimemente approvada, effectuou-se em barco, sendo os alumnos acompanhados pelo reitor e pelos professores de sciencias physicas e naturaes da 2ª e 5ª classes.

Na povoação do Pharol, onde tomaram conta dos seus discipulos, compareceram os professores de sciencias physico-naturaes da 3ª e o de geographia da 4ª classe. Os alumnos da 1ª classe juntaram-se aos da 2ª para estudos botanicos.

Além dos programmas das disciplinas de que especialmente tractou cada classe, o seguinte, commum a todas, regulou a excursão durante a viagem:

1.º - Ria e rio — differença.

A ria d'Aveiro, o rio Vouga, suas bacias hydrographicas.

2.º - Importancia da ria d'Aveiro, como factor da riqueza publica: quanto

a) á exploração da pesca;

b) á agricultura — ilhas, creação de gado, moliço, junco, etc.;

c) á industria salineira;

d) á facilidade de communicações.

3.º - O porto d'Aveiro — suas condições.

As obras da barra como reguladoras das correntes; funcção das chamadas Portas d'Agua e do molhe do sul no regimen e fixação da barra.

4.º - As dunas, sua formação e extensão; influencia que exercem nas condições da ria e barra.

5.º - Marés — marés d'aguas vivas e d'aguas mortas, amplitude das marés na barra, estabelecimento do porto.

6.º - Os pharoes e sua funcção na navegação. O pharol d'Aveiro, sua classificação, apparelho e altura, seu alcance geographico e luminoso, zona que illumina.

7.º - Apparelho do signal de nevoeiros — trompa, bomba de compressão d'ar, gerador de vapor e locomovel que a acciona.

Durante a viagem, a attenção dos alumnos foi sollicitada para todos os assumptos mencionados n'este programma e, na Barra, para a parte especial a cada classe, procedendo-se, em seguida, á visita ao pharol, do alto do qual os alumnos observaram o extenso panorama que d'ali se disfructa e que pelo nascente, de N. a S., tem por moldura a cordilheira de montanhas em que avultam as serras do Bussaco, Caramulo, Talhadas e Freita.

Examinados e explicados o apparelho luminoso do pharol, o do signal de nevoeiros e o seu funccionamento, deram-se por terminados os trabalhos da excursão. Então os alumnos comeram á beira-mar os lunchs com que iam prevenidos, e, pelas 4 horas da tarde, depois de se haverem entretido, durante algum tempo, com jogos e exercicios de educação physica, regressaram á cidade, com o reitor e os mesmos professores que os tinham acompanhado na ida. (...)

 

Quando, em 1914, as ciências físico-naturais se dividiram em duas disciplinas ­Ciências Naturais e Física e Química — foram criados os respectivos gabinetes que evoluíram separadamente.

No relatório do reitor, do ano lectivo de 1914-1915, lê-se o seguinte:

(...) Foi assim que se instalou e completou o gabinete de física e química, mas principalmente este último, que pouco mais era do que uma hipótese, e que agora se encontra em circunstâncias de satisfazer os mais exigentes professores; foi assim que se construiu um amplíssimo anfiteatro para 90 alunos na sala n.º 10, destinada exclusivamente para as lições de sciências naturais, onde as três ultimas classes podem, conjunta e comodamente, assistir a experiências e projécções; foi assim que se adquiriu novo mobiliário para substituir algum impróprio, que só a muita necessidade obrigava a utilizar, e que se adquiriram instrumentos, mapas, etc. (...) – Extraído do Anuario do Liceu Central de Aveiro, 1916, pp. 7

 

4. Por decreto de 18 de Novembro de 1916, verificou-se a elevação do Liceu de Aveiro a Central, facto há muito esperado e desejado pelos aveirenses, passando o Liceu a existir sob a designação de Liceu Central de Vasco da Gama. 

Eis o referido decreto, extraído do Anuário do Liceu de José Estêvão, 1916-17 a 1926-27, pp. 19:

«Atendendo a que a Câmara Municipal de Aveiro assumiu, perante o Governo, a responsabilidade de satisfazer as despesas resultantes da elevação a central do Liceu Nacional daquela cidade, estando assim cumpridas as disposições do artº 3.º da lei n.º 402 de 24 de Setembro de 1915, para esta ser executada;

Usando das atribuições que me confere o n.º 3.º do art.º 47.º da Constituição Política da República Portuguesa:

Hei por bem, sob proposta do Ministro da Instrução Pública decretar que o ensino no Liceu Central de Aveiro se torne extensivo aos cursos complementares de Sciências e Letras e, em consequência, seja aberta a matrícula respectiva pelo prazo de dez dias a contar da publicação deste decreto.

O Ministro da Instrução assim o tenha entendido e faça executar. Paços do Governo da República, 18de Novembro de 1916. Bernardino Machado. Joaquim Pedro Martins.

 

5. Em 1927, por proposta do Conselho Escolar do Liceu, a denominação inicial de Liceu Central de Vasco da Gama foi substituída pela de Liceu de José Estêvão, conforme consta do seguinte documento legislativo. (Decreto extraído do Anuário do Liceu José Estêvão, 1916-17 a 1926.27, pp. 135):

Decreto n.º 13.606 de 12 de Maio de 1927 (Diário do Govêrno n.º 99 de 16 do mesmo mês):

«Tendo o Conselho Escolar do liceu de Vasco da Gama, em Aveiro, representado ao Govêrno da República pedindo para que a designação de Vasto da Gama, dada àquele estabelecimento de ensino seja substituída pela de Liceu de José Estêvão,

Sob proposta do Ministro da Instrução Pública:

Hei por bem decretar que ao Liceu de Aveiro seja substituída a designação de Vasco da Gama pela de Liceu de José Estêvão.»

O Ministro da Instrução Pública assim o tenha entendido e faça executar. Paços do Govêrno da República, 12 de Maio de 1927 — António Óscar de Fragoso Car­mona. — ]osé Alfredo Mendes de Magalhães.

 

 

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