Expressões silentes
sobranceiras
num misto de espanto e de inquietude...
Olhos que fitam o infinito
Perante a imensidão dos caminhos do campo
Ainda distantes das mãos destruidoras
E do poder manipulador das máquinas...
Expressões carregadas de solidão
Traços de desolamento
Perante a desertificação da Terra...
Pés que pisam o solo
Como uma bênção
Enquanto a serena musicalidade atmosférica
Invade um espírito expectante
Que o Ser sempre escuta…
Isabel Rosete
15/02/08
|