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O
teu nome era uma insistência
Amarrotada no bolso.
Os óculos não apareciam…
As rimas, gastas, não podiam
Fazer parte desse poema.
Era o mais bonito. O mais verdadeiro.
Não se podia escrever.
Os óculos perdidos…
Fiz concha com o peito,
Aconcheguei esse sentir
Que era demasiado frágil
Para permanecer.
Procurámos os óculos pela cidade…
E lá estava o teu nome,
Aguardando, engelhadamente, pelo meu.
E lá ficaram, assim, -
à espera um do outro.
No bolso.
E os óculos sem aparecer…
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