Dia Mundial da Paz – 1 de Janeiro

 

Morre o culpado, o inocente;

morre-se de fome no mundo.
Caem, no gelo ou no quente,

cadáveres – em sono profundo.


Repórteres, chegando vão:

ágeis, ávidos em recolher

notícias em primeira mão –

– tragédias para ouvir ou ler.


Relatos fiéis, em verdade;

espinhos a engrinaldar

os podres da humanidade.


Bombas que «cantam» a deflagrar.

E os governantes, em solenidade,

ouvem este «hino»... a desafinar!

 

 

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