♦ Jeremias
Ferreira Bandarra nasceu em Aveiro a 30 de Janeiro
de 1936.
♦ Discípulo
dos pintores Júlio Sobreiro e Porfírio de Abreu.
♦ Foi um
dos fundadores do CETA - Círculo Experimental de
Teatro de Aveiro (e seu secretário durante 12 anos)
e do movimento artístico AVEIRO-ARTE.
♦ Trabalhou no teatro não profissional,
particularmente na representação, encenação e
cenografia.
♦ Frequentou cursos de "atelier livre" de pintura
e cerâmica no Conservatório Regional de Aveiro e
um curso de Arte Contemporânea ministrado pelo
professor doutor Fernando Pernes.
♦ Autor de diversas maquetes para painéis
cerâmicos executados na oficina do artista Zé
Augusto, assim como maquetes para vitrais,
particularmente para igrejas, em colaboração com
os vidraceiros artísticos: Luís Cunha
e Mónica Favério.
♦ Executa, com regularidade, trabalhos destinados
às artes gráficas e ilustração.
♦ Participou nas primeiras comissões organizadoras
das Bienais Internacionais de Cerâmica Artística
organizadas pela C. M. de Aveiro.
♦ Colaborou, durante alguns anos, na Comissão
Consultiva de Cultura da C. M. de Aveiro e no
programa Hemisfério Norte, da Rádio F. M. de
Aveiro.
♦ Convidado, durante muitos anos como elemento da
Direcção Artística do AVEIRO-ARTE.
♦ Foram-lhe atribuídos prémios nas áreas da
pintura, cerâmica, fotografia e tem trabalhos
espalhados no país e no estrangeiro.
♦ Realizou 20 exposições individuais e mais de uma
centena de mostras colectivas.
♦ Prémio "ARTISTA PLÁSTICO / 2006" da Rádio de
Aveiro-FM.
♦ Medalha de MÉRITO CULTURAL da Câmara Municipal
de Aveiro.
O
artista visto por si próprio
Alguns
amigos têm-se debruçado sobre a minha obra plástica,
caracterizando-a como sendo uma pintura
marcadamente simbolista. Não desdenho esta visão,
embora ela tenha sido mais reveladora nos últimos
dez anos. No início da minha carreira, confesso
que fui fortemente influenciado pelos
construtivistas da Escola de Paris, como Bissière,
Manassier e Vieira da Silva. Mais tarde, descobri
Paul Klee, que me abriu as portas para uma
realidade pictórica mais condizente com a minha
maneira de ver a arte e o mundo. Nos seus quadros
estão imanentes a poesia e o sonho de que é
construída toda a existência, duma forma muito
subtil. "A arte não reproduz o que é visível,
torna-a visível" - diz ele. Depois como
sempre acontece, vamos deixando todo o tipo de
influências, deixadas pelos mestres e a caminhar
pelos nossos próprios meios, descobrindo,
naturalmente, a nossa identidade pictórica e a
expressão que nos é mais peculiar. A minha
passagem quase exaustiva pela pintura sobre papel,
principalmente a segunda, deu-me um potencial técnico
que me ajudou fortemente na execução do design
de cartões para variadíssimos vitrais e painéis
cerâmicos.
Procurei
sempre retirar do mundo quotidiano os motivos e as
formas poéticas que lhe são inerentes e tratá-las
com o gosto estético que me caracteriza.
Presentemente tento minimalizar o conteúdo dos
meus trabalhos pois acredito que a mensagem que
tento passar tem de ser a mais simples e directa
possível.
2004 -
Exposição anual de AVEIROARTE
- Museu da República - Aveiro.
2007 -
Exposição anual de AVEIROARTE
2006, na Galeria Morgados da
Pedricosa, em
Aveiro.
2008
- Exposição anual de AVEIROARTE
na Galeria Morgados da Pedricosa
2010 - Exposição anual de AVEIROARTE na
Galeria Morgados da da Pedricosa
2011 - 50 Anos de Pintura - Galeria
Morgados da Pedricosa - Aveiro
2014 -
Exposição colectiva 4 Fundadores AVEIROARTE, na
Universidade de Aveiro |