A exposição do Museu do Holocausto, chamada “Da privação dos
direitos ao genocídio”, narra a história do povo judeu na
Hungria, uma história que começou em 1938, quando o Estado
começou a privar os judeus de um conjunto de direitos
fundamentais. Através dos painéis informativos temos uma ideia
da história, desde o início das perseguições, até aos campos de
extermínio. Ainda em 1944, os judeus passaram a ser deportados
para os campos de concentração de Auschwitz, na Polónia. Há
registos de cerca de 12.000 judeus húngaros transportados
diariamente através de comboios de carga.
Do lado de fora ainda há uma lista imensa onde estão gravados os
nomes de judeus mortos e desaparecidos durante a Segunda Guerra
Mundial. Uma forma de homenagear e lembrar das vítimas desse
genocídio. O artista gráfico Lázló Zsótér projetou uma parede de
vidro de 8 metros de altura que pode acomodar até meio milhão de
nomes gravados a laser. Atualmente há mais de 150.000 vítimas
identificadas. Há também espaços vazios nessa lista que
representam as várias vítimas anónimas do Holocausto na Hungria. |