O
(nosso) Plano Nacional
das Artes
Uma educação integral exige uma educação artística, diz a
UNESCO. E o perfil traçado para os nossos alunos diz o mesmo: importa a
sensibilidade estética e artística e importa o pensamento crítico e
criativo. E enquanto expressão individual, a arte apresenta-se como um
instrumento essencial no desenvolvimento pessoal, quer no domínio das
ideias, quer no campo das emoções. Enfim, a dimensão artística é
estruturante no desenvolvimento integral dos nossos alunos.
Por tudo isso e também porque o nosso agrupamento tem um
papel importante na formação dos jovens no domínio das artes visuais,
fazemos parte do Plano Nacional das Artes.
Na
continuação da implementação do PNA no AEJE, a escola desenvolveu um
conjunto de atividades que, de resto, foram já apresentadas no encontro
Bienal Cultura e Educação, que contou com a participação de inúmeras
escolas da rede PNA.
Uma das atividades centrais no Plano Nacional das Artes
está inserida no programa “Indisciplinar a Escola”. O projeto chama-se
“Artista Residente” e o nosso agrupamento participou através do desafio
lançado ao artista Hugo Branco para dinamizar diferentes oficinas
criativas com os nossos alunos do 5.º e do 6.º ano e do Ensino
Profissional.
O Hugo trouxe consigo o músico e compositor argentino
Santi Lesca para trabalhar na criação de instrumentos musicais e na
exploração e improvisação sonora e, também, o músico e rapper
brasileiro Frankão para trabalhar na exploração de ritmos e na criação
de músicas. Foi ainda feito um registo vídeo pela Gabriela Benedeti
para, posteriormente, ser criado um documento capaz de ser partilhado,
quer com a nossa comunidade escolar, quer com outras escolas PNA.
Está
também a ser realizado um conjunto de encontros à volta da música
contemporânea, em parceria com a associação “Arte no Tempo”, com a
musicóloga Diana Ferreira a apresentar audições comentadas pela própria.
Num primeiro momento esteve em sala de aula com alunos do Ensino
Secundário a propósito de duas interpretações da obra romântica
Winterreise (Viagem de Inverno), de Schubert, fazendo a ponte entre uma
visão clássica e uma outra versão contemporânea da mesma obra. Este
encontro com os alunos serviu como introdução uma proposta de trabalho
sobre, justamente, Romantismo e Arte Abstrata.
Num segundo momento, convidou os alunos a assistir a um
ensaio do trio de música de câmara “Ars Ad Hoc”, na Igreja do Convento
de S. João Evangelista (Igreja das Carmelitas), comentada não só pela
Diana Ferreira como também pelos próprios músicos.
Ainda, e muito importante, o PNA do AEJE está a organizar
uma “Mostra de Cinema Stop-Motion”, de âmbito nacional, capaz de
receber, organizar e divulgar diferentes projetos de várias escolas
portuguesas numa única plataforma aglutinadora.
Ah! E recomendamos uma passagem frequente pelo site do
PNA no AEJE – http://pna-no-aeje.com.
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