Barco moliceiro. Foto do Dr. Rocha Brito (1931)

 

 

Ó mar salgado, quanto do teu sal

São lágrimas de Portugal!

Por te cruzarmos, quantas mães choraram,

Quantos filhos em vão rezaram!

Quantas noivas ficaram por casar

Para que fosses nosso, ó mar!

 

Fernando Pessoa
 

 

 

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