Escola Secundária José Estêvão, n.º 1, Out.-Dez. de 1990

Do Conselho Administrativo faz ainda parte a tesoureira em exercício. E do Conselho de Direcção (Comissão de Obras) fazem parte para além dos elementos já citados os Delegados de Grupo / Directores de Instalações já citados a Directora de Instalações Audiovisuais, Lindonor Silveirinha, um representante da Câmara Municipal, um representante da Associação de Pais e um representante da Associação de Estudantes.

Há ainda uma Comissão dos Cursos Nocturnos formada, para além do vogal do CD, por dois assessores docentes -Alda Paiva Gomes e Nelson Martins Mota – e por dois representantes dos delegados dos Cursos Nocturnos – Arlindo Jesus Teixeira (2CD) e João Mário Sousa Olim (2CC)

Do Conselho Consultivo fazem parte, para além do Presidente do Conselho Directivo e da Psicóloga Escolar, representantes da Câmara Municipal, da Delegação de Saúde, da Associação Comercial de Aveiro, da Associação Industrial, da Associação de Pais, das Associações de Estudantes e Trabalhadores-estudantes e Antigos Estudantes, da Delegação do Instituto da Juventude, dos Lions Clube Santa Joana, Lions Clube de Aveiro e Amigos da Terra.

O Núcleo da Escola do Projecto Minerva é dirigido por António Aurélio Fernandes, que é também "teacher-leader" do Apple Global Education Project e colaborador do Projecto Local / Global. O gestor destes projectos autónomos é Arsélio Martins.

O Projecto "A Comunidade na escola / Actividades expressivas", apoiado pelo llE, é dirigido por Duarte Morgado. Temos de concordar que a Escola tem uma estrutura dirigente complexa. Mas, quando todos fazem o seu papel, esta estrutura toma tudo muito mais fácil.

Embora possa não se dar por isso, isto funciona.

Arsélio Martins


A Escola e o seu plano de actividades

 

Introdução

O plano de actividades para este ano 90/91 é um plano especial por várias razões. É provavelmente o último plano de actividades preparado e levado a cabo no actual sistema de gestão, conhecido por "gestão democrática", e vai desenvolver-se nas novas condições que o estatuto da carreira docente implica.

Pela primeira das razões (acrescentada de todas as indefinições que a autonomia das escolas ainda apresenta) o plano de actividades é ainda marcado pela excessiva dependência central, no que respeita ao plano de actividades normais (lectivas, sua organização e execução, controle), e é limitado pela falta de meios para todos os outros tipos de actividade (i.e., de decisão da escola). Pelo outro lado, as actividades não lectivas e, especialmente as actividades de formação, vão estar prejudicadas porque:

– há um grande activismo das universidades e das associações profissionais e sociedades científicas virado para a formação de professores, e estes vão reservar todas as possibilidades de dispensa de actividades lectivas (Desp. 38/EAE/82) para frequentar essas actividades que podem ser creditadas;

– na nossa escola, não podemos considerar que há um horário pós-Iaboral para grupos de docência ou para grupos de directores de turma ou outros grupos.

Não é pois de estranhar que parte das actividades, propostas pelos grupos de docência, pelo Conselho Pedagógico, etc., tenham universos reduzidos de destinatários e os centros de interesse se desloquem para actividades que não são viradas para a formação de docentes, mas para o recreio e o convívio de estudantes e docentes e para actividades de ocupação de tempos livres.

Lamentamos que não tenha sido dado o apoio (em recursos humanos) que os projecto "Coro das escolas" merecia, quanto mais não fosse por ter integrado esforços de organização a nível nacional e por ter granjeado uma influência real junto dos destinatários potenciais. Desde o ano anterior que mais de meia centena de alunos e funcionários das escolas estavam a participar na iniciativa que foi gorada pela incapacidade em arranjar uma solução satisfatória para as condições e a retribuição do trabalho do colega maestro. A falência desse projecto, que tinha / 7 / sido de iniciativa conjunta das escolas, do Ministério da Educação e da Secretaria de Estado da Cultura, lança sérias dúvidas sobre a disponibilização de meios para iniciativas escolares que não sejam restritamente curriculares. Do mesmo modo, para o Clube Europeu, aprovado pelo Gabinete do ministro – Dimensão Europeia das Escolas – a Direcção regional não teve possibilidades de atribuir uma redução da carga horária lectiva do responsável. Faremos esforços para o funcionamento desse Clube que pode contribuir para suprir uma lacuna na formação dos alunos e dos professores (consciência e conhecimento da Europa que integramos).

Relativamente a outros clubes propostos, não tivemos qualquer resposta até ao momento.

A escola continua com a dificuldade de não ter verbas suficientes para pagar o trabalho (ou pelo menos as deslocações) de técnicos, investigadores e docentes que aceitariam participar como dinamizadores de actividades de formação de docentes ou discentes. Pior do que isso, é o facto de não haver segurança de gestão para dar cabimento nas verbas para deslocações a despesas com formadores ou grupos culturais que se desloquem à nossa escola.
 

A escola

A nossa escola mantém a estrutura de cursos dos anos anteriores, bem como a estrutura dos grupos de docência e a estrutura organizativa interna e de ligação à comunidade. Contamos com cerca de 3000 alunos, distribuídos pelos 3.º Ciclo do Ensino Básico, Ensino Secundário (via de ensino – áreas A, D e E e via técnico profissional área B) para além dos cursos Geral e Complementar Liceais e, em regime experimental, o Curso geral por unidades capitalizáveis. Podemos considerar que funcionam cursos livres de expressão dramática, teatro, artesanato, bem como funcionarão ateliers livres de cerâmica. Prevêem-se para este ano diversas iniciativas de professores e alunos que poderão ter uma séria influência na comunidade educativa.

Propuseram-se algumas iniciativas ligadas à comunidade, a indústrias e à Câmara Municipal. Algumas iniciativas iniciadas no ano passado e que obtiveram apoios do PRODEP só este ano começam a dar frutos.

Pelos grupos de estágios do Curso Técnico-Profissional de Informática, este ano significativos, vai ser estabelecida uma mais forte corrente escola-empresas. Também em Janeiro/91 vai começar a funcionar um Curso "Informática na Indústria", apoiado pelo PEDIP e Getap, que vai funcionar em horário pós-Iaboral.

 

Lista das actividades previstas:

CORO DAS ESCOLAS (Público Cantor)

Nota: Esta actividade não vai poder ser realizada, apesar das várias declarações de apoio (da SEC, do SERE, etc.).

Educação pela Arte - Escola aberta

Artesanato religioso

Artesanato marítimo

Tecelagem e macramé

Expressão dramática

Teatro

Teatro de sombras

Psicologia da/na escola Relação Professor/aluno (para docentes)

O aluno adolescente para Auxiliares de Acção Educativa

Atitudes dos pais face à escola e suas influências no rendimento escolar dos filhos

AGE

(Apple Global Education Project) – comunicações e trabalho científico utilizando computadores

LOCAL / GLOBAL apoios à comunidade com ligação ao Projecto AGE

Clube Europeu Nota: Não foi autorizado qualquer crédito de horas à professora proposta para dirigir esse Clube, contrariamente às indicações avançadas pelo Gabinete do Ministro – Dimensão Europeia das Escolas.

O responsável é Jorge Melo e integra dois grupos de alunos.

1.ª Esteviadas Desportivas

Semana da Ginástica

Semana do Voleibol

Teaching Literatures

Siebenmal Deutsch

Correspondência c/ alunos ingleses e alemães.

A situação alemã

Exposição

Peça de teatro (traduzida e representada por alunos)

Exposições de trabalhos de alunos do 12.º ano (Inglês)

Preparação do Intercâmbio entre escolas portuguesas e alemãs

Projecção de filmes

11.º e 12.º anos

Clube Física e os Descobrimentos

Olimpíadas de Química e Física

Apoio às iniciativas das Sociedades

Unidades capitalizáveis

Passado e futuro do CE

Clube de Leitura

O vídeo na sala de aula / 8 /

O computador como auxiliar da função docente

O computador na sala de aula

no ensino de Matemática

demonstrações utilizando computadores

História do Pensamento Matemático

(Sessões)

Olimpíadas de Matemática e outras colaborações com a SPM e a APM

Núcleo de defesa do património

Concurso de Artes Plásticas

Exposições de expressão/comunicação

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Partilhar é DAR(-SE)

(solidariedade com Timor)

Sentir a mudança

EXPERIMENTAR A VIDA

iniciativas do Grupo de EMR

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Intercâmbio de material audiovisual

Didáctica de "Os Lusíadas"

Dia da Poesia

Prémio Literário José Estêvão

Prémio Comandante

Rocha e Cunha (sobre a ria de Aveiro)

Arte de dizer

Passeio – convívio
 

Aliás, Escola Secundária José Estêvão

 

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