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Perdida no labirinto
escuro
De há muito com luz apagada
Ziguezagueando sob metralha,
A humanidade endoidada sofre
Salga o chão num remorso breve
Mas vai dando colo aos algozes.
Sigamos pela via das ratazanas
Até ao terminal do esterquilínio
E ver cingidas no mesmo abraço
As vítimas de incrível fatalidade:
Despojos de glórias e infâmias
Sob a cobertura ácida do olvido.
Eis o espólio da suma inutilidade
A nos interpelar sem adversativa.
Junho de 2024 |