1888-04-10 — Na Fábrica de Vidros e Tijolos, situada junto da «ponte de
pau», pelo norte, no
Cojo, foi cozida a
primeira fornada de tijolos refractários (Rangel de Quadros, Aveiro –
Apontamentos Avulsos, Manuscrito, fl. 118) – J.
1889-02-01 — Na Fábrica de Vidros e Tijolos, situada junto da «Ponte de
Pau», ao norte do canal do
Cojo,
saiu a primeira fornada de vidros (Rangel de Quadros, Aveiro –
Apontamentos Avulsos, Manuscrito, fl. 118) – J.
1891-03-16 — Findou definitivamente a Fábrica de Vidros e Tijolos, que,
desde 1888, existiu no
Cojo,
junto da «ponte de pau», pelo norte (Rangel de Quadros, Aveiro –
Apontamentos Avulsos, Manuscrito, fl. 118) – J.
1891-05-29 — Uma exposição, assinada por 163 signatários e dirigida à
Edilidade Aveirense, defendeu a necessidade de
o Ilhote do Cojo ser
expropriado e ficar
fazendo parte do domínio público municipal, para poder servir livremente
de cais da ria e termo de um ramal ferroviário a construir desde a
estação da C.P., sobretudo para o transporte do sal (Litoral, 24-5-1985)
– J.
1894-08-11 — Foi solenemente inaugurada, no edifício onde hoje se
encontra instalada a Capitania do Porto de Aveiro, a Escola Industrial
de Fernando Caldeira, que havia funcionado provisoriamente numa casa do
antigo Largo do Cojo
(Marques Gomes, Monumentos – Retratos – Paysagens, col. 85) – A. Nota:
Actualmente, em 2017, neste edifício, depois de devidamente remodelado,
funciona a Assembleia Municipal (HJCO).
1897-08-30 — Foi assinada a escritura da constituição definitiva da
sociedade anónima de responsabilidade limitada para estabelecimento e
exploração do Mercado
do Cojo, de Aveiro,
denominado de Manuel Firmino, nos termos e segundo as cláusulas e
condições estabelecidas pela Câmara Municipal em sua reunião de 9 de
Junho passado (Arquivo Distrital de Aveiro, Notário Albano Duarte
Pinheiro e Silva, Livro 157, fls. 49v-50v e Livro 158, fls. 1-4) – J.
1898-12-25 — Foi oficialmente inaugurado o Mercado de Manuel Firmino,
construído no terreno onde hoje se encontram diversos edifícios, desde
os «Armazéns de Aveiro» até à «Associação Comercial de Aveiro»;
transferido o mercado para o
Cojo, esta construção foi demolida em 1919
(Marques Gomes, Monumentos – Retratos – Paysagens, col. 18; em Arquivo,
VI, pg. 183, e Litoral, 16-7-1955, indica-se a data de 1-1-1899) – J.
Notar que o «Esteiro da Fábrica» passou a chamar-se «Canal do Cojo», como que
por memória do primitivo que foi aterrado, vindo a dar o nome a toda a
área envolvente. (HJCO)
1902-06-30 — Por escritura pública, o Mercado de Manuel Firmino, sito na
Avenida Bento de Moura – actualmente denominada Rua do Conselheiro Luís
de Magalhães – passou para a posse e exploração da Câmara Municipal de
Aveiro. Seria demolido em 1918, tendo sido entretanto transferido para o
Cojo
(Câmara Municipal de Aveiro, Livro das Actas das Sessões, Anos de
1901-1904, n.º 15, fls. 31-32; Povo de Aveiro, 6-7-1902, onde se
transcrevem as principais cláusulas da escritura; Litoral, 16-7-1955) –
J.
1903-08-13 — A Câmara Municipal de Aveiro, presidida por Gustavo
Ferreira Pinto Basto, deliberou transferir a feira mensal do dia 25 para
o dia 28, e do Rossio para o
Ilhote do Cojo
(Arquivo Municipal de Aveiro, Livro das Actas das Sessões de 1901-1904,
n.º 27, fl. 75) – J.
1903-11-07 — Faleceu João Pedro Soares que, embora natural da Murtosa,
fixou residência em Aveiro a quem de tal forma se afeiçoou que sempre
contribuiu com dedicação, esforço e dinheiro para os seus melhoramentos
e festas – como o solene centenário de Santa Joana em 1890, a construção
do Teatro Aveirense, do novo hospital junto ao Parque do Infante D.
Pedro e da nova Escola Industrial de Fernando Caldeira, no
Cojo,
e a edificação das primeiras casas e da ermida de S. João na Praia do
farol; foi ainda director da Caixa Económica de Aveiro e ajudou a fazer
reviver a pesca do bacalhau (Marques Gomes, Monumentos – Retratos –
Paysagens, cols. 151-152) – J.
1904-07-31 — Em Aveiro, foi inaugurado o
velódromo do Cojo,
com provas velocipédicas organizadas pelo Clube dos Galitos, de recente
fundação (Almanaque Desportivo do Distrito de Aveiro, 1950, pg. 42) – J.
1905-07-02 — No velódromo do Clube dos Galitos,
no Cojo,
em Aveiro, realizou-se uma corrida de bicicletas, com muito interesse,
em que venceu António da Cruz Bento – o «Balão» – natural da Beira-Mar,
que competiu com Manuel Canha (Almanaque Desportivo do Distrito de
Aveiro, 1950, pg. 41) – J.
1918-05-30 — A Câmara Municipal de Aveiro, em reunião desta data,
aprovou por unanimidade as diligências efectuadas pelo presidente da
Edilidade, Dr. Lourenço Simões Peixinho, em ordem à conclusão do
delicado problema das
expropriações amigáveis
dos terrenos necessários
para a abertura da avenida
do Cojo à estação do
caminho-de-ferro, «louvando-o pela sua energia e acerto na resolução do
mesmo assunto, que muito interessa à cidade e às populações que a
visitam (Câmara Municipal de Aveiro, Livro das Actas das Sessões, Anos
de 1910-1926. fls. 131-131v) – J.
1919-11-28 — Foi assinada a escritura da constituição de uma sociedade,
formada por Dr. André dos Reis, Licínio Pinto, Francisco Pereira, João
A. Paula Dias, José de Barros, Manuel Tomás Vieira Júnior, Pompeu
Alvarenga e João da Cruz Bento, que deu origem à «Empresa de Louças e
Azulejos» – E.L.A. – que se fixou junto do
canal do Cojo,
em Aveiro, cuja primeira fornada foi em 7 de Agosto de 1920; abriu
falência em 1931 (Amaro Neves, Azulejaria Antiga em Aveiro, pg. 167;
peças de louça da 1.ª fornada) – J. |